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O Facebook tem um novo plano: ser o canal digital das igrejas

Líderes religiosos afirmaram ao The New York Times que estavam em contato com o Facebook para realizar eventos ao vivo e até mesmo um modelo de assinaturas de conteúdo exclusivo

Facebook: empresa tem firmado parceria com igrejas para ferramentas de captação de fundos e transmissão de cultos (Toby Melville/Reuters)

Facebook: empresa tem firmado parceria com igrejas para ferramentas de captação de fundos e transmissão de cultos (Toby Melville/Reuters)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 26 de julho de 2021 às 18h00.

O Facebook está, de fato, diversificando seus negócios. Uma reportagem do The New York Times traz detalhes sobre a investida da empresa sobre igrejas nos Estados Unidos, dialogando para melhorar transmissão de eventos, canais e até mesmo formas de rentabilização.

De acordo com a reportagem, o Facebook está desde 2018 tentando uma aproximação com as igrejas, mas intensificou esses esforços no último ano. Alguns líderes confirmaram que estavam em contato com a rede social para estabelecer até mesmo um modelo de assinaturas, que permitiria conteúdo exclusivo das igrejas e até mensagens de bispos por 9,99 dólares.

Desenvolvedores da empresa teriam se encontrado com representantes de igrejas como a Hillsong, que estreou um megatemplo em junho em Atlanta, para pensar em ferramentas de transmissão ao vivo, criar aplicações de doações virtuais e melhorar qualidade de vídeo. Durante o lançamento da nova igreja em junho, a Hillsong chegou a divulgar que o evento era uma parceria com o Facebook, que transmitiria a cerimônia com exclusividade.

Em entrevista ao jornal, Nona Jones, a diretora global de parcerias de fé, cargo dentro da estrutura do Facebook, afirmou que o Facebook é um lugar em que as pessoas podem ir quando se sentirem deprimidas ou isoladas e "imediatamente se conectar com um grupo de pessoas que se importam com elas".

O interesse em organizações religiosas foi confirmado por Sherryl Sandberg, uma das principais pessoas no Facebook e diretora de operações da empresa. Em uma conferência virtual com diversos grupos religiosos ela teria dito que "organizações de fé e mídias sociais são um par natural porque ambos fundamentalmente são sobre conexão".

 

 

 

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