"Computação em nuvem" foi um dos temas da CeBIT neste ano (Sean Gallup/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2012 às 20h48.
Los Angeles - A migração de serviços tecnológicos para a "nuvem" da internet criará 13,8 milhões de novos postos de trabalho no mundo todo nos próximos três anos, sobretudo na Ásia, mas também com destaque no Brasil, segundo um relatório da empresa de consultoria tecnológica IDC publicado nesta quarta-feira.
O estudo "Cloud Computing's Role in Job Creation", encomendado pela Microsoft, indicou que o Brasil, em 2015, será a primeira fonte de trabalho associado à "nuvem" na América Latina.
Entre 2012 e o final de 2015, os dados do estudo indicam que o número de postos de trabalho no mundo relativos à "nuvem" vai dobrar, passando de 6,7 milhões para 13,8 milhões, dos quais 48,9% se produzirão na China e Índia.
A migração de serviços à "nuvem" representa uma redução de custos para as companhias, uma economia que, segundo o estudo, se transformará em investimento e inovação que requereria mais pessoal tanto para pequenas como para grandes empresas.
Mais de um terço das vagas de emprego geradas pela "nuvem" serão abertas nos setores de comunicação, nos bancos e na produção em pequena escala. A estimativa é que as receitas derivadas da "nuvem" cheguem a US$ 1,1 trilhão até 2015.
Até esse ano, o Brasil terá 414,1 mil postos de trabalho relacionados à "nuvem" e se tornará, assim, a quinta potência mundial em empregos produzidos no espaço online, embora longe dos quatro primeiros países - China (4,6 milhões), Índia (2,1 milhões), EUA (1 milhão) e Indonésia (915,8 mil).
O aumento de postos de trabalho associados à "nuvem" no Brasil será de 386% até 2015.