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NSA afirma que seria um erro limitar as ferramentas de espionagem

NSA critica as informações 'sensacionalistas' sobre os trabalhos da instituição e assegurou que seria um erro limitar seus poderes.

keith alexander (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 09h05.

Washington - O diretor da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), o general Keith Alexander, criticou nesta quarta-feira (25) as informações "sensacionalistas" sobre os trabalhos da instituição e assegurou que seria um erro limitar seus poderes.

Em uma conferência sobre espionagem cibernética realizada em Washington, Alexander defendeu o trabalho "nobre" da NSA e garantiu que foi injustamente criticada após o vazamento de detalhes sobre seus programas de vigilância por parte do ex-analista, Edward Snowden.

"O debate agora é se nos desprendemos de nossas ferramentas e, se isso ocorre, será uma decisão errônea, porque os fatos que estão sobre a mesa (sobre os programas de espionagem) não são os corretos", declarou o general.

Alexander lamentou que se tenha estendido a ideia de que os EUA podem acessar os conteúdos dos e-mails e ligações de todos americanos, algo sobre o que existem garantias legais para evitar abusos, que se dão em algumas ocasiões isoladas.

"Necessitamos que o país entenda por que precisamos destas ferramentas, o que significam para as liberdades civis e a privacidade e o importante que são para defender nosso país", disse Alexander.

O diretor da agência de inteligência também negou que a indústria de internet "nos envie todos seus dados de americanos e estrangeiros" e assegurou que isso ocorre apenas por meio de ordens judiciais "individualizadas", como em qualquer outro país.

Por fim, Alexander comentou que os ataques cibernéticos vão piorar no futuro e que é preciso melhorar a "arquitetura conjunta" para analisar os dados de todas as agências de inteligência e investigação federal, como se decidiu após os atentados de 11 de setembro de 2001.

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