(LG/Divulgação)
Lucas Agrela
Publicado em 25 de fevereiro de 2019 às 17h04.
Última atualização em 25 de fevereiro de 2019 às 17h05.
São Paulo – Desde o final de 2018, as fabricantes de smartphones apresentam produtos com telas dobráveis. O primeiro foi o Flexplai, feito por uma empresa, até então, pouco conhecida dos Estados Unidos. No dia seguinte, a Samsung anunciou um dobrável para chamar de seu. O Galaxy Fold foi apresentado em detalhes em São Francisco, na semana passada. No último domingo, foi a vez da Huawei, que anunciou um modelo dobrável maior e mais caro do que o da Samsung. A LG disse que não lançaria, por enquanto, um dispositivo de tela dobrável e manteve sua palavra. A companhia fez algo diferente e trouxe o LG V50 ThinQ com duas telas.
Modular, o smartphone pode ser utilizado como qualquer outro, com apenas um display. Quem quiser, pode usar o módulo de tela, que se encaixa ao produto por meio de pinos magnéticos. O benefício de ter duas telas no aparelho seria utilizar a inferior como área de controles para um jogo, como acontece no portátil Nintendo 3DS; utilizar dois ou mais aplicativos ao mesmo tempo no celular; ver mais de um participante simultaneamente em uma videochamada; ou mesmo ver os comentários e o vídeo transmitido ao vivo para plataformas como o YouTube.
A tela primária do LG V50 ThinQ tem 6,4 polegadas, com resolução Quad HD+ (3120 x 1440 pixels/538ppi) e proporção de tela 19.5:9 (para efeito de comparação, o padrão comum em TVs é de 16:9).
Por dentro, o smartphone conta com processador Qualcomm Snapdragon 855, 6 GB de RAM, 128 GB de espaço na memória, câmera traseira tripla e dianteira dupla.
Assim como no LG G8, também anunciado no MWC, o LG V50 pode tirar fotos amplas (107º) com uma câmera de 16 megapixels, padrão com uma de 12 megapixels ou retratos, bem fechados (45º) com o terceiro sensor de 12 megapixels. As câmeras dianteiras têm 8 e 5 megapixels, sendo a primeira padrão (80º) e a segunda de captura ampla (90º).
O LG V50 é o primeiro smartphone com suporte à tecnologia 5G lançado pela LG. O produto chegará ao mercado em um ano em que as operadoras da União Europeia, onde foi anunciado, já começarão a oferecer serviços via a nova rede móvel de alta velocidade e baixa latência. No Brasil, a alocação de frequências para o 5G ainda está em fase de definição.