. (Reprodução/Thinkstock)
Lucas Agrela
Publicado em 2 de maio de 2018 às 12h09.
Última atualização em 2 de maio de 2018 às 12h27.
São Paulo – Com empresas investindo cada vez mais em segurança digital–segundo a consultoria Gartner, a previsão global de gastos é de 96 bilhões de dólares para 2018–, o fator humano ainda é uma vulnerabilidade explorada por hackers para obter informações confidenciais. A empresa de treinamentos de segurança Flipside lança neste mês um software que pode ajudar a combater esse tipo de problema que pode ocasionar grandes roubos de dados ou perdas financeiras.
Chamado Eskive, ele funciona como uma interface que leva ao gestor de segurança dados sobre as áreas da companhia que mais apresentam chances de pessoas caírem em golpes. A partir desse levantamento, a equipe de segurança pode oferecer treinamentos aos funcionários que mais precisam deles.
Os problemas de segurança mapeados são variados. Há o clássico golpe por e-mails, mas também são avaliadas atitudes que colocam a empresa em risco, como um pendrive com informações importantes que é deixando em cima da mesa, ao alcance de qualquer outra pessoa da empresa. A vulnerabilidade a golpes aplicados por SMS também será analisada.
"O Eskive tem foco nas pessoas. Em segurança, as empresas investem em tecnologia, mas isso vai por água abaixo quando o incidente é causado pelas pessoas. Isso é algo que acontece cada vez mais", afirmou Priscila Meyer, CEO da Flipside, em entrevista a EXAME.
A plataforma mostra uma escala que indica o nível de maturidade de segurança dos diferentes departamentos da empresa. "O objetivo é trazer as visualizações para o gestor tomar medidas inteligentes", declarou Igor Rincon, chefe de segurança da informação da Flipside.
A plataforma de monitoramento será lançada oficialmente em 10 de maio, durante o Mind The Sec Rio de Janeiro, uma das principais conferências de segurança da informação da América Latina.