Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2013 às 17h44.
Com 15,6 polegadas, o MSI GX60 pode ser um substituto para o seu desktop. Pesado, com 3,4 kg, ele não é dos mais confortáveis de se levar na mochila. Entretanto, ele oferece uma configuração potente o suficiente para rodar jogos pesados sem travamentos, portanto, é uma boa escolha para gamers.
Aproveitando o grande espaço, um teclado numérico é encontrado à direita do teclado com assinatura da SteelSeries, que segue o padrão americano, e aproveita-se da inclinação da base, deixando as teclas levemente inclinadas para o usuário. As teclas planas e foscas, que não pegam marcas de digitas e gordura com facilidade.
O GX60 tem uma aparência parruda, com traços arrojados, chega até mesmo a lembrar o design de um carro esportivo.
Ao abri-lo, podemos observar bastante espaço interno disponível, uma gaveta para HD sobrando, onde é possível uma futura instalação de um SSD, por exemplo, mas os dois slots de memória RAM já estão ocupados.
A ventilação parece ser bastante efetiva na GPU e CPU, porém as memórias e principalmente o HD ficam esquecidos. No entanto, o notebook não esquentou durante os testes do INFOlab. Mas quando todas as ventoinhas estão ativadas, o aparelho chega a ser um pouco barulhento.
Fora isso, o bom apoio para os punhos e a tela fosca com resolução máxima de 1920 por 1080 dão uma boa experiência de uso ao gamer.
O MSI GX 60 tem 750 GB de armazenamento, 8 GB de RAM, controladora Realtek ALC892 @ AMD Hudson-3 FCH, memória de 6122 MB (2560 MB dedicada e 3562 MB compartilhada), processador AMD A10-4600M 2,3 GHz, chipset Piledriver - Trinity (A70MFCH) e GPU Radeon 7970M com 2 GB de memória DDR5. A placa de vídeo, aliás, guarda algumas boas surpresas em termos de controles. Confira no vídeo abaixo.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=3KCt9D3qlDU%5D
Essa configuração rendeu ao notebook um bom desepenho em benchmarks. No PCMark 7 ele conseguiu 1691 pontos. O número é muito menor que o obtido pelo Razer Blade Pro, que foi de 5844 pontos, mas o preço também o primeiro custa 8.600 reais, enquanto o GX60 é vendido por 5.999 reais. Mas ainda é decepcionante ver que, nesse quesito, ele perde pro Avell Titanium B153, que marcou 3797 pontos e custa 2599 reais. No caso, a performance seria bem melhor se a máquina contasse com um bom SSD, por exemplo.
Entretanto, no 3D mark 11, que avalia apenas o desempenho da placa de vídeo, o aparelho da MSI atingiu 4.660 pontos, enquanto o da Razer marcou 4,184 e o da Avell 1.720 pontos. Dá para ver, então, que o notebook tem seus altos e baixos em termos de desempenho gráfico como dá para ver também na seção abaixo, Games.
Fora o conjunto um tanto irregular, um ponto que vale destaque no notebook é o sistema de som. O MSI GX60 reproduz graves de forma marcante e a experiência sonora pode ser melhorada com o uso da equalização THX TruStudio PRO. Há ainda um bom número de conexões, como uma USB 2.0 e quatro conectores P2 na direita, três USB 3.0 e um leitor de cartão SD na esquerda e entrada para cabos de energia, HDMI, MiniDisplayPort, DSub, Ethernet e chave kensington na traseira.
Apesar de rodar todos os jogos testados pelo INFOlab sem travamentos, o desempenho em games mais pesados e atuais só foi satisfatório quando a qualidade gráfica estava ajustada no mínimo ou médio.
Crysis Very High: 29,5 FPS
Crysis High: 36,7 FPS
Sleeping Dogs Extreme: 25,6 FPS
Sleeping Dogs - High: 33,5 FPS
Sleeping Dogs Normal: 47,9 FPS
Tomb Raider High: 15,1 FPS;
Tomb Raider Normal: 20,8 FPS;
Tomb Raider Low: 28,8 FPS;
Dirt3 (Máximo) 60,2FPS.
No teste de bateria o notebook suportou 1h38 ligado em condições de uso intenso de softwares, se mantendo de dentro da média da categoria.
Apesar da boa configuração e do design arrojado, o alto custo do MSI GX60 pode ser um entrave, já que o concorrente da Avell, o Titanium B153, conseguiu um desempenho melhor para jogos e tem um preço menor. Sendo assim, o produto pode ser uma boa escolha para quem busca um aparelho com bom visual e teclado confortável. Mas quem precisa de uma performance melhor para jogos deve desembolsar um pouco mais e optar pelo notebook da Razer, o Blade Pro.
Processador: | AMD A10-4600M 2,3 GHz (Máx 3,2 GHz - 4 núcleos e 4 threads) |
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Chipset: | Piledriver - Trinity (A70MFCH) |
Memória RAM: | 8 GB DDR3 1600 MHz |
Armazenamento: | 750 GB 7200 RPM SATA II |
OS: | Windows 8 Home Edition (64 bits) |
Wi-Fi: | 802.11 b/g/n |
Bluetooth: | 4.0 |
Tela: | 15,6 1920 x 1080 pixels |
Peso: | 3,4 kg |
Conexões: | HDMI, Dsub, MiniDisplay, 3 entradas USB 3. 0 e 1 entrada USB 2.0 |
GPU | AMD Radeon HD 7970M 2GB DDR5 |
Prós | Bom sistema de som; Blu Ray; Variedade conexões de vídeo. |
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Contras | Tamanho e peso prejudicam a mobilidade do produto |
Conclusão | Bom notebook para games, mas peca pelo peso e preço alto |
Configuração: | 8,3 |
Áudio e Vídeo: | 8,6 |
Usabilidade: | 8,0 |
Bateria: | 7,8 |
Média | 8.1 |
Preço | R$ 5 999 |