Nokia: soluções para redes inteligentes com foco em segurança, IA e sustentabilidade (Nokia/Divulgação)
EXAME Solutions
Publicado em 23 de abril de 2025 às 15h54.
Última atualização em 24 de abril de 2025 às 17h03.
Presente em mais de 130 países, a Nokia fortalece a sua atuação no mercado B2B com soluções em redes móveis e fixas, projetadas para serem inteligentes, autônomas e escaláveis em áreas como redes privativas e infraestrutura para data centers.
Com parcerias estratégicas com empresas como a Microsoft Azure, e investimentos em reforçar seu portfólio, como a recente compra da americana Infinera, a meta é clara: liderar a nova fase da digitalização global — de maneira segura, eficiente e sustentável.
De uma fábrica de papel no século 19 à instalação da primeira rede celular na Lua, a trajetória da companhia é marcada pela inovação, trajetória que já rendeu dez prêmios Nobel.
Em 2025, ao completar 160 anos, a multinacional finlandesa está impulsionando a próxima evolução das redes para permitir que pessoas, máquinas e dispositivos interajam em tempo real como nunca antes, por meio de redes que sentem, pensam e agem, oferecendo desempenho superior, mais eficiência e adaptabilidade — exatamente a tecnologia de rede segura e preparada para o futuro que os clientes precisam para aproveitar as oportunidades da digitalização, da inteligência artificial e da nuvem.
Apontada como a empresa de telecomunicação mais sustentável do mundo em 2025 pela Corporate Knights, a Nokia também desenvolve tecnologias para reduzir o consumo energético alinhadas a metas globais de descarbonização que facilitam os objetivos de sustentabilidade de seus clientes
Com o avanço da inteligência artificial e da computação em nuvem, cresce a demanda por redes robustas e descentralizadas — e, com ela, os investimentos em infraestrutura para data centers, que devem alcançar no Brasil US$ 5,96 bilhões anuais até 2030, segundo projeções da consultoria Arizton Research. Já a consultoria Gartner projeta que 75% dos dados corporativos serão processados fora dos data centers tradicionais até o fim do ano — cenário que exige redes inteligentes, escaláveis e energeticamente eficientes.
Para atender a essas novas demandas do mercado, a Nokia está fortalecendo ainda mais sua oferta de soluções para interconectar data centers e automatizar seu gerenciamento. O lançamento de sua , e a aquisição da Infinera, empresa especializada em redes ópticas, fazem parte de uma estratégia para suprir a crescente demanda por conectividade de alto desempenho.
A Nokia também é líder de mercado em inovação em nuvem, oferecendo um portfólio robusto de softwares como serviço (SaaS), uma abordagem multinuvem e uma arquitetura nativa em nuvem abrangente que engloba dados, voz, gerenciamento de assinantes, inteligência artificial (IA), operações de serviço e segurança, com foco em uma automação sem atrasos, sem necessidade de intervenção manual e livre de complicações, aplicada de ponta a ponta em seu portfólio de soluções. Isso permite o slicing de redes em larga escala, com diagnósticos precisos direto no core da rede, garantia contínua de performance (closed loop assurance) e operações seguras baseadas no modelo zero-trust.
Outro pilar de ativação da companhia é centrado nas redes privativas sem fio — essenciais para viabilizar a digitalização de setores estratégicos como mineração, agronegócio e indústria, e estratégico de um ponto de vista de negócios — a consultoria ABI Research estima que o mercado global de redes privativas cresça 35% ao ano e movimente US$ 109 bilhões até 2030.
No Brasil, a empresa já atua com parceiros como a Vale, implementando redes LTE em operações remotas de mineração, com ganhos em eficiência e segurança, reflexos do monitoramento e gerenciamento das operações feito por meio de redes cognitivas.
No campo, as soluções da Nokia ajudam a conectar sensores e máquinas agrícolas para maior eficiência na produção e a reduzir a exclusão digital em uma das atividades mais relevantes para o PIB brasileiro. Já na Indústria 4.0, as redes privativas permitem o uso de sensores inteligentes, robôs autônomos e vídeos em tempo real para controle e tomada de decisão nas fábricas.
Com os avanços da computação quântica, a cibersegurança passará por renovação total. Antecipando esse cenário, a Nokia desenvolve tecnologias de criptografia resistentes a ataques quânticos. Suas redes já são preparadas para proteger dados sensíveis mesmo em um cenário de ameaças geradas por computadores quânticos.
A empresa também lidera iniciativas de conscientização sobre o “Q-Day” — o dia em que computadores quânticos poderão quebrar os sistemas de segurança convencionais — e defende que as redes precisam ser preparadas hoje para esse futuro.
Olhando para o futuro, a Nokia lidera o desenvolvimento das redes 6G. Previstas para estarem comercialmente lançadas no final desta década, a tecnologia 6G trará benefícios significativos para o mercado empresarial ao transformar a conectividade da rede em um mecanismo de sensoriamento inteligente que combinado a interface IA-nativa permitirá resultados ainda melhores de segurança e produtividade
A liderança no 6G, assim como na questão de cibersegurança para era quântica da Nokia, é apoiada pelas pesquisas de ponta do centro de inovação da companhia, o Nokia Bell Labs — que completa 100 anos em 2025 — e é responsável por grandes avanços científicos fundamentais para a era digital.
A inteligência artificial é outro eixo estratégico da Nokia. A tecnologia é usada para otimizar a implantação, operação e manutenção de redes, além de prevenir falhas e acelerar processos. A empresa também aplica IA em ambientes industriais, com foco em manutenção preditiva e análise de dados em tempo real.
As soluções são desenvolvidas com base em frameworks éticos, com atenção à privacidade e transparência. Segundo projeções da MarketsandMarkets, o mercado global de redes autônomas deve ultrapassar US$ 17,5 bilhões até 2029, impulsionado pelo aumento do tráfego de dados e pela demanda por operações mais automatizadas.
Com redes mais inteligentes, seguras e eficientes, redes que sentem, pensam e agem a Nokia quer continuar a exercer no século 21 o papel transformador que tem nas telecomunicações desde o século passado — criando tecnologias que ajudam o mundo a agir em conjunto.