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Netflix quer usar cérebro digital para melhorar recomendações

Empresa que iniciou testes com uma rede virtual de neurônios

Cérebro (flickr/jepoirrier)

Cérebro (flickr/jepoirrier)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 10h16.

A Netflix anunciou nesta semana que trabalha para criar um cérebro virtual para melhorar as recomendações de filmes e séries. A empresa iniciou testes com uma rede de neurônios virtuais e no ramo da ciência chamado "Aprendizado Profundo", que consiste na criação de um conjunto de sistemas que geram uma espécie de cérebro virtual.

Em vez de usar infraestrutura própria, a Netflix contará com uma parceria com o setor de tecnologia corporativa da Amazon, chamado Amazon Web Services, para realizar essa tarefa. Todo esse processamento de dados será realizado por uma série de GPUs (placas gráficas), que são componentes usados em computadores para realizar tarefas de alto desempenho, como executar games.

Atualmente, as recomendações funcionam baseadas no gênero e no elenco do filme que o internauta acabou de assistir. Isso gera bons resultados, por exemplo, logo após assistir Matrix, o sistema prevê que você irá querer assistir os outros filmes da série - e depois, outros filmes de ficção científica ou com Keanu Reeves.

A nova tecnologia usada pela Netflix tem a capacidade de reconhecer padrões para que filmes realmente semelhantes sejam sugeridos.

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