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Netflix perde seriado "Friends" para novo rival

O HBO Max deve estrear nos Estados Unidos a partir de março de 2020

Friends: mesmo tendo sido encerrado em 2004, atração era uma das mais vistas da Netflix (Warner/Divulgação)

Friends: mesmo tendo sido encerrado em 2004, atração era uma das mais vistas da Netflix (Warner/Divulgação)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 9 de julho de 2019 às 17h48.

Última atualização em 10 de julho de 2019 às 15h03.

São Paulo – O mercado de transmissão via internet está cada vez mais aquecido. E a nova culpada por isso é a WarnerMedia. A empresa que surgiu de uma parceria entre a Warner e o conglomerado de telecomunicações AT&T deve lançar sua própria plataforma de conteúdo digital no ano que vem. Pior para a Netflix, que vê uma rival ameaçar seu reinado e, de quebra, ainda perde o direito de uma de suas principais atrações, a comédia Friends.

Previsto para ser lançado em março do ano que vem nos Estados Unidos – e sem previsão para desembarcar por aqui –, o HBO Max trará cerca de 10 mil horas de conteúdo transmitido pela internet, incluindo seriados como Riverdale e Batwoman, além de clássicos como The Fresh Prince of Bel-Air, estrelado por Will Smith, e todos os 236 episódios da sitcom nova-iorquina Friends, que deixará o catálogo da empresa comandada por Reed Hastings.

A informação foi confirmada pela Netflix em um comentário na conta oficial da companhia no Twitter. Na mensagem, o perfil afirma que o seriado deixara de ser transmitido pela plataforma no começo de 2020, nos Estados Unidos. Ainda não há maiores informações sobre a presença da atração no catálogo brasileiro.

Além disso, o serviço também trará conteúdo que vai das trapalhadas de Pernalonga e Patolino até aventuras de heróis como Batman e Mulher Maravilha. Isso porque a empresa tem parcerias com marcas como DC Entertainment, CNN, TNT, TBS, truTV, CW, Cartoon Network, Looney Tunes, Adult Swim, Crunchyroll, entre outros.

Perder Friends será um golpe duro em Los Gatos, na Califórnia, onde a Netflix está sediada. Dados de um relatório produzido pela consultoria americana Nielsen para o The Wall Street Journal, mostram que o seriado era o segundo mais assistido no serviço, atrás somente de The Office, que também está de partida da plataforma -- e já não está disponível no catálogo brasileiro.

Diante desse cenário, a Netflix reformulou sua estratégia para conteúdo original. No fim de 2018, a companhia desembolsou 100 milhões de dólares para manter a atração em seu catálogo por mais doze meses, de acordo com o jornal americano The New York Times. O valor é mais do que o triplo do que a companhia havia pago pelos direitos de transmissão no ano anterior.

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