Tecnologia

Netflix desiste de criar empresa separada para DVDs

A Netflix desistiu de desmembrar seu serviço de aluguel de DVDs por meio da nova empresa Qwikster

Reed Hastings: no Brasil, a Netflix oferece apenas o serviço de distribuição de vídeo por streaming (Getty Images Latam)

Reed Hastings: no Brasil, a Netflix oferece apenas o serviço de distribuição de vídeo por streaming (Getty Images Latam)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 10 de outubro de 2011 às 11h11.

São Paulo — A Netflix anunciou, hoje, que está abandonando seu plano de criar uma empresa separada, a Qwikster, para o serviço de aluguel de DVDs. O plano previa que a Netflix ficaria apenas com o serviço de distribuição de filmes e programas de TV por streaming. Com a desistência, os dois serviços continuam sob a marca Netflix.

A notícia foi dada por Reed Hastings, CEO e fundador da Netflix, por meio do blog oficial da empresa. “Está claro que, para muitos dos nossos clientes, ter dois sites separados na web tornaria as coisas mais difíceis. Assim, vamos manter a Netflix como um lugar único para ir em busca de streaming e DVDs. Isso significa que nada vai mudar: um único site na web, uma única conta, uma só senha. Em outras palavras, nada de Qwikster”, escreveu ele.

Em julho, a empresa elevou seus preços, nos Estados Unidos, para clientes que usam tanto o serviço de aluguel de DVDs como o de streaming. O aumento deixou muitos usuários descontentes. Hastings diz que o aumento era necessário. “Mas agora chega de mudanças de preço.” A notícia é uma tentativa de conter um descontentamento que trouxe reclamações dos usuários americanos e queda na cotação das ações da Netflix. Mas ela não afeta os brasileiros, já que, aqui, a empresa oferece apenas o serviço de vídeo sob demanda via streaming.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasInternetNetflixServiços onlineTelevisãoTVVídeos

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO