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Nem Jobs previu isso: veja o que se sabe sobre possível iPhone dobrável

Apple rompe tradição e entra tarde no mercado de dobráveis, mas aposta em lealdade para liderar o segmento

Apple: a gigante do setor de tecnologia divulga seus resultados após o fechamento do mercado nesta quinta-feira, 31 (Leandro Fonseca/Exame)

Apple: a gigante do setor de tecnologia divulga seus resultados após o fechamento do mercado nesta quinta-feira, 31 (Leandro Fonseca/Exame)

Publicado em 21 de julho de 2025 às 06h44.

Há 18anos, quando Steve Jobs lançava o primeiro smartphone da Apple, ele não imaginava como o aparelho mudaria ao longo dos anos. O iPhone, que começou com o objetivo de ser um celular de fácil uso com apenas uma mão, ganhou contornos diferentes após a morte de seu fundador, em 2011. Desde então, ele já virou azul, roxo, amarelo, ganhou uma versão de plástico, de vidro, duas câmeras, quatro câmeras, e outras novas atualizações que alteraram sua interface inicial. E, em 2026, o iPhone dobrável pode chegar aos mercados.

Segundo a Bloomberg, a Apple planeja lançar o novo smartphone no fim de 2026. Ao contrário de outras categorias em que foi pioneira — como o iPod, o iPhone e o iPad —, a empresa entrará em um mercado já consolidado e dominado por concorrentes como a Samsung, que lançou seu primeiro modelo em 2019.

O novo aparelho deve seguir o formato tipo “livro”, similar à linha Galaxy Z Fold, utilizando inclusive telas OLED dobráveis fornecidas pela Samsung Display. A Apple, no entanto, trabalha em melhorias pontuais como a redução da dobra da tela interna e um novo mecanismo de dobradiça, segundo a Bloomberg.

Apesar de não trazer uma inovação disruptiva no hardware ou no sistema operacional, a Apple aposta em sua capacidade de transformar nichos em fenômenos de massa. O iPhone dobrável deve estrear com o iOS 27, que será adaptado ao novo formato.

A expectativa da Apple é atender à demanda reprimida por um dobrável com iOS — especialmente em mercados como a China, onde o formato é popular entre marcas locais como Huawei, Honor e Xiaomi. O novo iPhone deve custar ao menos US$ 2.000, servindo como estratégia de aumento de receita mesmo com vendas unitárias modestas.

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