Kevin Systrom, cofundador do Instagram: "nós iremos modificar partes específicas dos termos para tornar mais claro o que vai acontecer com suas fotos", disse (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 09h02.
São Paulo – O cofundador do Instagram, Kevin Systrom, afirmou, ontem, por meio de um comunicado publicado no blog da empresa, que o serviço não irá vender as fotos de seus usuários.
Segundo Systrom, a polêmica em torno da comercialização das imagens aconteceu devido a um erro de escrita que gerou má interpretação do novo termo de uso da rede social.
“Nós iremos modificar partes específicas dos termos para tornar mais claro o que vai acontecer com suas fotos. Documentos jurídicos são fáceis de serem mal interpretados”, afirmou ele.
“Primeiro, o Instagram foi criado para se tornar um negócio. Nossa intenção com os novos termos era comunicar que gostaríamos de experimentar novas formas de publicidade. Em vez disso, foi interpretado por muitos que iríamos vender suas fotos para outras pessoas, sem qualquer compensação. Isso não é verdade”, completou.
Por último, o comunicado afirma que o Instagram não terá posse sobre as imagens publicadas por seus usuários.
O comunicado também foi enviado aos usuários do serviço por meio de uma notificação dentro do app.
A polêmica surgiu na última terça-feira (18), após alguns veículos noticiarem que o Instagram iria comercializar as fotos de seus clientes.
Logo, eles começaram a se manifestar dentro do serviço, publicando fotos agressivas e pedindo para Mark Zuckerberg, o CEO do Facebook, empresa dona do Instagram, para vendê-las.
De acordo com as novas regras divulgadas na segunda-feira (17), o Facebook poderá compartilhar as informações dos usuários do serviço de fotos com empresas de publicidade, com serviços de analytics, além de instalar cookies nos smartphones dos usuários.