O LG Flex é o mais novo aparelho a integrar a linha de produtos com sistema Android da empresa e, desta vez, o smartphone é curvo. Com muitas características do LG G2, ele ainda não tem previsão de chegada ao Brasil. A justificativa da companhia para a tela curva é que dessa forma é possível aproveitar melhor um display de grandes dimensões. Confira nossas primeiras impressões a seguir.

Uma das ideias de um smartphone curvo é que o microfone fica mais próximo da sua boca do que em um aparelho convencional, assim como acontece com o alto-falante em relação à sua orelha. Essa medida ergonômica também facilita na hora de manusear o dispositivo, diferentemente do que acontece com o LG G2. Ele tem 177 g, o que é mais do que Samsung Galaxy Note 3 e menos do que o Nokia Lumia 1520. O design curvo deixa o aparelho mais confortável de se levar no bolso. Há também uma "folga" no smartphone, assim, se você se sentar sobre ele acidentalmente, ele não se quebrará facilmente.

O LG Flex tem controles na parte traseira, assim como o LG G2. Ele conta com uma câmera de 13 MP e outra de 2 MP para videochamadas.

A tela de 6 polegadas curva, com tecnologia P-OLED, conta com resolução de 1280 por 720 e é ótima. Os vídeos são exibidos com boa definição e brilho - mais uma vantagem da tela curva. A meta da empresa é oferecer uma experiência de uso mais imersiva para games e vídeos, já que todos os pontos da tela ficam, aproximadamente, à mesma distância dos seus olhos.

O processador quad core Qualcomm Snapdragon 800, com clock de 2,26GHz, implica que o smartphone tem um ótimo desempenho com sistema Android. Não houve engasgos no uso, nem mesmo problema quando usamos o multitarefa. O processamento gráfico fica por conta de uma GPU Adreno 330.

Os displays curvos são o futuro ou apenas uma tentativa da LG e da Samsung? Por enquanto, é impossível prever, mas as nossas primeiras impressões do LG Flex são boas. É muito simples notar as vantagens do aparelho com tela curva quando você pega o pega nas mãos pela primeira vez.