Tecnologia

Empresas apostam em nova geração de telefones sem-fio

Aparelhos residenciais estão mais parecidos com celulares e permitem chamadas via internet, com custo reduzido

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h36.

Telefones fixos com cara de celular e que podem, inclusive, ser conectados à internet. Essa é a mais nova aposta dos fabricantes de aparelhos, como Panasonic e Motorola. Na feira de eletrônicos de Las Vegas, semana passada, as empresas apresentaram ao público os mais diversos modelos. A grande vantagem é que esses novos telefones fixos permitem utilizar serviços como o Skype, sem que o usuário tenha que ficar colado ao computador.

Cerca de cinco milhões de americanos utilizam a tecnologia de voz sobre IP (VoIP, que permite o tráfego de voz via internet), diz a reportagem do Wall Street Journal publicada nesta quinta-feira (12/1). O número ainda é pouco quando comparado aos 118 milhões de linhas residenciais, mas para os fabricantes a vantagem é exatamente essa: a possibilidade de trazer uma enxurrada de novos clientes aos serviços de telefonia virtual.

Trata-se de um grande desafio às empresas de telefonia. Pressionadas pelo surgimento de novas tecnologias, as companhias do setor terão de lidar com mais essa novidade. As empresas de telefonia celular também correm o risco de perder faturamento, pois a tendência é que a nova geração de telefones sem-fio se desenvolva a ponto de se transformar em um aparelho totalmente móvel.

Mais modernos

Um dos principais inconvenientes da tecnologia VoIP é o fato de exigir a presença da pessoa em frente ao computador. É um retrocesso para muita gente, acostumada aos telefones sem-fio. Por esse motivo é que novos aparelhos, mais modernos, estão chegando ao mercado.

A principal novidade é uma base que se conecta à internet. Com isso, os usuários podem fazer suas ligações pelo computador e utilizar o aparelho pela casa, como acontece com os telefones sem-fio tradicionais. Além disso, a nova geração de aparelhos fixos está mais parecida com os celulares: muitos têm tela colorida, campainhas divertidas e identificador de chamadas.

As empresas do setor já estão se movimentando. Em novembro passado, a Sprint se associou à Time Warner e a outras companhias para criar uma parceria no valor de 200 milhões de dólares. A idéia é desenvolver telefones residenciais com múltiplas funções: os usuários poderão, entre outras coisas, programar uma gravação da TV a cabo. Os novos aparelhos custam até 200 dólares.

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