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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h38.
O capital de risco aplicado na pesquisa de fontes não-poluentes de energia, como a solar e a eólica, deve atingir 1,5 bilhão de dólares neste ano, de acordo com o instituto de pesquisa americano Cleantech Venture Network. Se alcançado, o valor representará um crescimento de 25% sobre o ano passado o suficiente para que essa área de pesquisas responda por 7% de todo o capital de risco movimentado em 2005. Em 2001, de acordo com o americano The Wall Street Journal, a participação era de 2%.
Somente no primeiro semestre, as pesquisas de fontes energéticas limpas receberam 21% mais recursos e alcançaram 704,6 milhões de dólares. Segundo o co-presidente da Cleantech, Nicholas Parker, a necessidade de desenvolver novos tipos de energia cresceu com a demanda das empresas, que passaram a ser cada vez mais pressionadas para reduzir a emissão de poluentes, a partir do Protocolo de Kyoto.
Desde 1999, a Cleantech estima que 7,3 bilhões de dólares foram investidos no estudo de combustíveis limpos. Com a demanda crescente, outros 8,5 bilhões devem ser gastos até 2009. A cifra inclui apenas investimentos no desenvolvimento de novas tecnologias. A aplicação dessas fontes de energia pelas empresas, como a instalação de sistemas de energia eólica, não está contabilizada.