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Musk processa grupo de anunciantes por boicote ao X

CEO da rede social disse que comportamento da associação é uma "mancha que não pode continuar"

Musk comprou o antigo Twitter, agora X, em outubro de 2022 (Beata Zawrzel/Getty Images)

Musk comprou o antigo Twitter, agora X, em outubro de 2022 (Beata Zawrzel/Getty Images)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 7 de agosto de 2024 às 07h44.

O bilionário sul-africano Elon Musk, dono de Tesla e SpaceX, processou a Global Alliance for Responsible Media (GARM), um grupo que representa grandes anunciantes, por boicote publicitário ao X

O processo, apresentado nesta terça-feira, 6, num tribunal federal no Texas, alega que o grupo coordenou o boicote à plataforma de rede social sob o pretexto de preocupação sobre se a X aderiria a certos padrões de segurança de marca.

“Para simplificar, as pessoas são prejudicadas quando o mercado de ideias é minado e alguns pontos de vista não são financiados em detrimento de outros como parte de um boicote ilegal”, disse a CEO da X, Linda Yaccarino, em uma postagem no X. “Esse comportamento é uma mancha em uma grande indústria e não pode continuar.”


Os mais de 100 membros da GARM incluem empresas como Procter & Gamble Unilever, Meta, YouTube e TikTok.

Em relatório de 2022, o grupo afirmou que ajudou a estabelecer definições comuns, métricas e ferramentas para ajudar marcas e parceiros publicitários a garantir que seus anúncios não apareçam ao lado de conteúdos que possam considerar problemáticos.

O processo do X surge após republicanos da Câmara dos Representantes dos EUA acusarem o grupo de violar leis antitruste que proíbem acordos que restringem o comércio.

"Tentamos a paz por dois anos. Agora é guerra", repostou Musk no X a carta de Yaccarino.


A ação foi apresentada um dia depois de Musk ter apresentado novo processo na segunda-feira contra a OpenAI, acusando seus cofundadores, Sam Altman e Greg Brockman, de traírem a "missão inicial" da empresa de inteligência artificial.

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