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Musk diz trabalhar em uma IA que 'busca a verdade'

O bilionário está preocupado que o ChatGPT, criado pela startup OpenAI, estar sendo ensinado a ser politicamente correto

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 18 de abril de 2023 às 09h21.

Elon Musk busca combater os esforços da Microsoft e da Google relacionados à inteligência artificial com "uma IA que busca a verdade" e evita o politicamente correto, disse ele em entrevista exibida na segunda-feira, 18. 

O bilionário, dono do Twitter e da Tesla, voltou a expressar preocupação com o perigo da inteligência artificial (IA), dizendo que ela tem "o potencial de destruir a civilização".

Ele acrescentou que está preocupado com o fato de o ChatGPT, criado pela startup OpenAI, estar sendo ensinado a ser politicamente correto.

"Vou lançar algo chamado TruthGPT, ou uma IA que busque a verdade absoluta e tente entender a natureza do universo", disse Musk.

A IA veria as pessoas como uma parte interessante do universo e decidiria não "aniquilar os humanos", segundo Musk.

O bilionário criou uma corporação de inteligência artificial X.AI, com sede no estado americano de Nevada, de acordo com documentos empresariais.

Recentemente, fundiu o Twitter com uma empresa de fachada recém-criada "X" e manteve o nome da marca para a plataforma, mas não o negócio.

Musk fundou uma empresa rival da OpenAI várias semanas antes de se juntar a especialistas que assinaram uma carta aberta pedindo uma pausa geral no desenvolvimento da tecnologia de IA.

Os signatários argumentaram que a pausa deveria servir para fortalecer a regulamentação e garantir a segurança dos sistemas de IA.

Corrida das IAs

Grandes empresas de tecnologia como Google, Meta e Microsoft trabalham há anos em sistemas de IA, antes conhecidos como aprendizado automático ou big data, para ajudar com traduções, pesquisas e publicidade direcionada.

No final do ano passado, a OpenAI despertou o interesse pela inteligência artificial com o lançamento do ChatGPT, capaz de gerar texto a partir de uma pergunta curta.

Musk cofundou a OpenAI, mas deixou a empresa em 2018.

Desde então, a Microsoft anunciou que está investindo bilhões de dólares na OpenAI e colocou sua tecnologia para funcionar em seu serviço de busca online Bing.

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