Tecnologia

Murdoch chama Google de líder da pirataria

No Twitter, magnata ainda acusou a Casa Branca de ser empregada do Vale do Silício e reclamou do preço cobrado por refrigerantes nos cinemas

Para magnata, lucro do Google é baseado na venda de anúncios paraempresas que oferecem produtos piratas (Lionel Bonaventure/Photo Pool AFP)

Para magnata, lucro do Google é baseado na venda de anúncios paraempresas que oferecem produtos piratas (Lionel Bonaventure/Photo Pool AFP)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 16 de janeiro de 2012 às 13h28.

São Paulo – Rupert Murdoch estreou há apenas algumas semanas o perfil no Twitter e seus tuítes já estão dando o que falar. Este final de semana, o magnata disparou para todos os lados, reclamando desde o preço de guloseimas vendidas nos cinemas, passando pela Casa Branca e até chegar ao Vale do Silício, mais especificamente na porta do Google.

Durante o “tiroteio” na rede de microblogs, Murdoch escreveu que a Casa Branca está a serviço dos “mestres do Vale do Silício”. Depois, declarou que o Google lucra com anúncios vendidos para empresas que oferecem produtos falsificados e disse que a companhia é a “líder da pirataria”.

Em comunicado enviado para o site CNET, o Google descreveu as palavras do milionário como absurdas. O porta-voz ainda lembrou que em 2011 mais de 5 milhões de páginas de conteúdo duvidoso foram retiradas dos resultados das buscas e mais de US$60 milhões foram investidos na batalha contra a pirataria. 

Ainda de acordo com a CNET, os tuítes do empresário foram motivados depois que a Casa Branca anunciou preocupações com os meandros da nova lei contra pirataria atualmente em debate no Congresso e ainda declarou que não vai apoiar nenhum tipo de legislação que possa desencadear a censura na internet.

Conhecido como SOPA (Stop Online Piracy Act), o projeto é considerado rigoroso e tem forte apoio de grandes corporações do setor midiático, entre elas a News Corp., propriedade de Murdoch e estúdios de cinema. Do outro lado da moeda estão as empresas de tecnologia, como Google, Amazon e Facebook e que consideram o projeto uma ameaça à liberdade de expressão. 

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