A Navegg aponta que na esfera social, a internauta da classe C é a mais conectada. Do público feminino na internet, 66,09% pertencem a essa classe (Dreamstime)
Da Redação
Publicado em 8 de março de 2013 às 16h03.
As mulheres já ocupam posições de destaque em todos os setores da sociedade e, no ambiente digital, isso não é diferente. Para o Dia Internacional da Mulher, a e-bit (www.ebit.com.br), empresa especializada em informações do comércio eletrônico, e a Navegg (www.navegg.com.br), referência latino-americana em dados de audiência online, traçaram um panorama do comportamento feminino na internet, revelando que elas já são maioria no mundo virtual.
De acordo com o levantamento, no Brasil, 53% das pessoas que acessam a rede são mulheres. Quando o assunto é e-commerce, as consumidoras já representam 50,2% do mercado, porém, os homens têm maior participação em volume financeiro nas compras online.
A internauta
A Navegg aponta que na esfera social, a internauta da classe C é a mais conectada. Do público feminino na internet, 66,09% pertencem a essa classe, enquanto 31,64% são das classes A/B e apenas 1,37% das classes D/E.
A intenção de compra também é mais presente nas mulheres da classe C, sendo que, nesse grupo, 66,85% delas utilizam a rede para buscar produtos.
Mulheres de todas as idades estão online, mas a maior concentração de internautas tem faixa etária de 35 até 59 anos (43,29%). Em seguida, estão as que têm entre 25 e 34 anos (35,94%). Garotas entre 18 e 24 anos correspondem a 12,97%.
A melhor idade, acima de 60, também está presente e representa 4,23%. Meninas entre 13 e 17 anos são apenas 2,68% desse público.
Os interesses femininos são bastante variados. Os conteúdos mais procurados por elas são “Entretenimento”, “Notícias”, “Moda e Beleza”, “Comidas e Bebidas” e “Família”, respectivamente.
Para acessá-los, 88,81% delas usam desktops, enquanto somente 10,36% utilizam algum dispositivo mobile. O sistema operacional mais utilizado por elas é o Windows (86,98%), seguido por Android (5,32%) e iOS (3,24%).
“As mulheres vão ser o grande motor de crescimento da internet, tanto pela forma engajada como participam em redes sociais e consomem conteúdos online, como pelo papel de decisão de compra que ocupam em cada vez mais lares, o que irá alavancar diversos segmentos do e-commerce brasileiro. Marcas que consigam entender e se relacionar de uma forma contínua e personalizada com esse público sairão na frente dos seus concorrentes”, afirma Pedro Cruz, diretor de marketing da Navegg.
E-Consumidoras compram mais, mas gastam menos
As mulheres são responsáveis por 50,2% dos pedidos feitos no comércio eletrônico, entretanto, quando se trata de volume financeiro, os homens ainda estão à frente e representam 57,48% do faturamento, de acordo com a e-bit.
Enquanto o tíquete médio das mulheres é de R$ 289, o dos homens é de R$ 393. “Uma das razões para isso é o tipo de produto que cada um consome. A categoria mais vendida para a ala feminina é a de 'Moda e Acessórios’, já as que aparecem empatadas em primeiro lugar para eles são ‘Eletrodomésticos’ e ‘Informática’, ou seja, mercadorias de maior valor agregado”, explica Cris Rother, diretora de negócios da e-bit.
A renda familiar também difere entre consumidores do sexo feminino e masculino. Os homens ganham mais, em média, R$ 4.426. Já as mulheres têm renda média de R$ 3.655.
Além de “Moda e Acessórios”, as categorias mais compradas por elas são “Sáude, Cosméticos, Perfumaria e Cuidados Pessoais”, “Eletrodomésticos”, “Casa e Decoração” e “Livros”.