Tecnologia

MuBE lança site colaborativo para reunir esculturas

Museu quer catalogar todo o acervo nacional de esculturas e dispor para o público na internet

Por meio de um site colaborativo, qualquer cidadão pode cadastrar imagens e informações de monumentos em espaço público e ter acesso a esse material (Wikimedia Commons)

Por meio de um site colaborativo, qualquer cidadão pode cadastrar imagens e informações de monumentos em espaço público e ter acesso a esse material (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 11h42.

São Paulo - O site MuBE Virtual pretende reunir todo o acervo nacional de esculturas em espaços públicos, museus e coleções particulares na internet. “O que mais temos são obras espalhadas pelas ruas, as quais muitas vezes passam despercebidas. Nossa ideia é catalogar todas as esculturas que temos no nosso país”, comenta Francisco Zorzete, artista plástico e restaurador.

O MuBE Virtual é um acervo digital sobre a produção escultórica nacional. O projeto busca inventariar todas as representações de arte tridimensional em espaços públicos do Brasil, organizando um banco de dados que contêm imagens e informações sobre as obras e seus autores. Essa ferramenta possibilita o reconhecimento e divulgação das esculturas expostas ao ar livre em todas as cidades do país, disponibilizando uma grande quantidade de textos e imagens sobre nosso patrimônio histórico e artístico.

Por meio de um site colaborativo, qualquer cidadão pode cadastrar imagens e informações de monumentos em espaço público e ter acesso a esse material. O colaborador também tem a chance de conhecer mais da vasta produção artística instalada nas ruas, praças e parques de várias cidades. Mais abrangente e interativo do que um livro ou um guia, o MuBE Virtual facilita o acesso de qualquer pessoa a um extenso acervo de utilidade pública, uma rica fonte de pesquisa atualizada periodicamente. O site colaborativo também estimula a participação da sociedade à preservação da memória histórica e cultural do país.

Além do site, o acervo está disponibilizado também em um aplicativo gratuito para iPhone e iPod Touch. A ideia é abarcar, com o passar do tempo e investimento em novas plataformas, cerca de 60% da telefonia móvel brasileira, por meio de ferramentas que tornem a arte tridimensional brasileira cada vez mais acessível, de forma moderna, inovadora e interessante.

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