O protótipo, ainda grande, consiste em um sensor capacitivo, multitoque, montado na parte de trás de um smartphone (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 19 de outubro de 2011 às 13h36.
São Paulo- O telefone vibra no meio da reunião. Sem tirá-lo do bolso, você interrompe e ligação e envia uma mensagem avisando o contato que está ocupado.
A situação acima já é possível, embora de forma ainda experimental, graças a um sensor desenvolvido por uma equipe da Microsoft Research.
Os pesquisadores criaram o que chamam de PocketTouch, um aparelho que permite input sensorial através de tecidos. O protótipo, ainda grande, consiste em um sensor capacitivo, multitoque, montado na parte de trás de um smartphone.
Tocando por cima do tecido – até mesmo do jeans - é possível enviar comandos ao aparelho, como “desligar chamada”, ou “pule para a próxima música”. Imagine a praticidade de mudar a faixa de som no smartphone sem tirá-lo do bolso?
Difícil
Além da dificuldade de fazer o sensor funcionar através de tecidos, os pesquisadores tiveram que enfrentar outro problema: a orientação.
Dentro do bolso, ou de uma bolsa, o aparelho pode estar virado para qualquer lado. Um giroscópio ajuda a definir se está para cima ou para baixo, porém como saber de qual lado, de qual direção, o usuário irá tocá-lo?
A solução foi criar um gesto de “destravamento” orientado, que determina a coordenada do toque e permite a interação a partir daí. Outra adaptação foi um programa, já existente no Windows, para reconhecer padrões descuidados de interação – permitindo que o sistema se adapte à forma como o usuário escreve.
Por fim, os pesquisadores fizeram com que o PocketTouch fosse calibrado continuamente para uma superfície especifica. O protótipo ainda é grande, mas já funciona com precisão impressionante.