Tecnologia

Motorola vendeu tablets com dados de usuários

Empresa confirma ter vendido aparelhos Xoom Wi-Fi sem apagar informações de clientes antigos

Motorola admite ter vendido tablets com dados pessoais de clientes antigos, como fotos, vídeos, emails, senhas e redes sociais (Divulgação)

Motorola admite ter vendido tablets com dados pessoais de clientes antigos, como fotos, vídeos, emails, senhas e redes sociais (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2012 às 11h15.

São Paulo - A Motorola confirmou nesta sexta-feira (03) que vendeu tablets Xoom Wi-Fi sem antes apagar os dados de usuários. A empresa pediu desculpas por fornecer cerca de 100 unidades de um lote de 6.200 tablets remanufaturados com dados pessoais dos antigos clientes, como fotos, documentos, e-mails, senhas de redes sociais, aplicativos e senhas de loja virtual.

A Motorola explica que houve um erro durante o processo de recondicionamento destes aparelhos e que os dados não foram apagados antes dos tablets serem revendidos. Os aparelhos com os dados de antigos clientes foram vendidos por meio do site Woot.com entre outubro e dezembro de 2011, segundo a empresa.

A empresa oferece dois anos de ProtectMyID, software de proteção contra fraudes, para compensar o inconveniente aos compradores que retornarem os aparelhos às lojas de revenda.

Além disso, a Motorola também recomenda que os antigos donos destes aparelhos troquem suas senhas de serviços que eram usados por meio do tablet. Clientes que compraram o tablet Xoom por meio do site Woot.com podem checar no site da Motorola se o aparelho faz parte do lote com dados de antigos usuários.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaMotorolaseguranca-digitalTablets

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO