Motorola Razr D3
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2013 às 10h00.
Com um processador dual core de 1,2 GHz e 1 GB de RAM, o Razr D3 oferece uma ótima relação entre custo e benefício. Durante os testes do INFOlab, rodamos as principais aplicações do aparelho simultaneamente e, até em jogos mais pesados, como o Dead Trigger, rodaram sem travamentos ou engasgos. Em raros momentos há uma lentidão, mas nada fora do comum entre os smartphones intermediários.
Benchmark Quadrant (em pontos)
Barras maiores indicam melhor desempenho
LG / Optimus L5
Sony / Xperia J ST25a
Motorola / Razr D3
Samsung / Galaxy SIII Mini
Benchmark AnTuTu (em pontos)
Barras maiores indicam melhor desempenho
LG / Optimus L5
Sony / Xperia J ST25a
Motorola / Razr D3
Samsung / Galaxy SIII Mini
Nos benchmarks, a força do D3 se confirma. No Quadrant ele atingiu 3.389 pontos, superando o Galaxy S III mini e o Xperia J, que atingiram 2.895 e 1.884 pontos, respectivamente. O destaque são os 7.661 pontos obtidos no AnTuTu, que superava inclusive o Razr i, um dos melhores intermediários já testados pelo INFOlab, que na época de seu lançamento atingiu 6.186 pontos. Com a atualização, no entanto, o aparelho passou a somar 13.587 pontos.
O aparelho também é servido com um bom pacote de conexões. Além da rede de dados 3G, há Wi-Fi, Bluetooth 4.0, GPS com A-GPS e NFC. Apesar de não contar com uma saída HDMI, comum em outros aparelhos da linha, há como transferir conteúdo para outros dispositivos por DLNA. Nestes casos, a GPU PowerVR SGX 531 fez um bom trabalho. Infelizmente, o player nativo só é compatível com os formatos de vídeo MP4, H.263, H.264 e WMV, mas todos rodaram em 1.080p nas telonas sem engasgos.
Com 4 polegadas e resolução FWVGA (854 por 480 pixels), a tela do Razr D3 oferece boa fidelidade nas cores e bom brilho. Por outro lado, a resposta aos toques é mediana, reconhecendo 4 dedos no Multitouch Tester. Na prática, isso significa que há aparelhos mas precisos, o que faz a diferença em aplicativos de criação e edição de imagem, anotações ou cliques muito certeiros. Por outro lado, não observamos nenhum problema ou inabilidade para reconhecer o toque em nossa avaliação.
Os ângulos de visão são inferiores aos oferecidos pelo Razr i, bem como o brilho. No D3, a tela atingiu 388 lúmens em nossas medições, enquanto o Razr i atingiu 480 lúmens. Mesmo que ela ofereça uma qualidade geral inferior, o resultado está acima de outros concorrentes, com resolução inferior e cores mais lavadas.
A memória interna do D3 é de 4 GB, o que faz da entrada para cartões microSD um item obrigatório. O aparelho aceita cartões de até 32 GB.
A comparação com o Razr i é inevitável. Com exceção do material e das medidas, já que o Razr D3 é ligeiramente menor e mais grosso, os aparelhos são quase idênticos. Ao contrário do modelo com processador Intel, que foi lançado em 2012, a construção do D3 não é das mais elegantes. Isso se deve, principalmente, ao plástico. No caso do aparelho na cor branca, a imagem é ainda mais impactante.
Deixando a cor de lado, a pegada oferecida pelo aparelho é firme e confortável. Por ser compacto, são só 6 por 11,9 por 1 cm, operá-lo com uma única mão é uma tarefa bem cômoda. Mesmo sem a camada traseira de fibra de Kevlar, uma das assinaturas da linha, a bateria do Razr D3 não pode ser removida. O acesso aos cartões SIM e ao microSD é feito por fendas laterais.
Na face oposta à fendas há uma alavanca para controle de volume e um botão dedicado a bloquear/desbloquear a tela. Não há um botão dedicado para a câmera, o que obriga o usuário a acionar o disparo tocando na tela. Essa é uma característica frustrante para alguns usuários, já que há uma propensão a deixar a mão trêmula nessas situações. No mundo da fotografia, mãos trêmulas geram imagens borradas e sem foco e, entre os smartphones, isso se torna ainda mais comum.
O aparelho não é feio, mas sua imagem se distancia muito dos materiais empregados nos smartphones topo de linha, como o policarbonato do Lumia 920, o vidro do Nexus 4 ou mesmo a junção de Kevlar com metal do Razr i.
Com o projeto manteiga do Jelly Bean, que promete uma interface leve e dinâmica, o Razr D3 tem uma experiência mais que satisfatória para oferecer. A Motorola realizou pequenas mudanças no software. Para a felicidade de todos, o Motoblur continua abandonado e, ao que parece, faz parte de um passado trágico que nunca mais será revisitado.
Muito próxima da versão pura do sistema, a interface se diferencia por alguns ícones e animações, além do widget Circles, que traz um relógio, previsão do tempo e duração de bateria. Outro destaque é um painel rápido de configuração, acessado ao deslizar o dedo para a esquerda da tela inicial. Nesse menu o usuário pode alterar rapidamente opções como Wi-Fi, Bluetooth, GPS e ativar o modo silencioso.
Na versão do aparelho que testamos, a dual SIM, é possível escolher em qual dos chips o plano de dados será ativo, como também definir um toque específico para cada linha e selecionar qual será utilizado na hora de mandar uma mensagem ou fazer uma ligação. Tudo funciona como deveria e, o mais importante, sem lentidão. Em alguns aparelhos com dois chips a falta de velocidade é um tormento constante.
Para criar e editar documentos, o Razr D3 conta com uma versão completa do QuickOffice. O aplicativo é um dos mais completos para Android e conta inclusive com sincronia com o Google Drive e outros serviços como Dropbox e Evernote.
O aparelho também traz o pacote completo de aplicativos do Google. Estão presentes o Play Music, para áudio, Play Filmes, para locação de vídeos, Play Livros, Gmail, Google Plus, Gtalk, Mapas e outros. Um destaque, comum a todos os aparelhos com Jelly Bean, é o Google Now. Ele traz uma série de informações relacionadas ao horário. Perto do final do expediente, por exemplo, pode oferecer as melhores rotas para evitar o trânsito, previsão do tempo, etc.
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http://videos.abril.com.br/info/id/a631dc2a7ae6c02096b3e1c74995e341
Conexão | 3G |
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SO | Android 4.1 |
Processador | ARMv7 Cortex A9 dual core 1,2 GHz |
Armazenamento | 4 GB + microSD |
Tela | 4 |
Câmera | 8 MP e 1,2 MP |
Peso | 125 g |
Duração de bateria | 13h19min |
Prós | Dual SIM; boa relação entre custo e beneficio |
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Contras | Feito em plástico que aparenta baixa qualidade |
Conclusão | Aparelho com boa relação entre custo e benefício e que oferece ótima experiência com o Jelly Bean |
Configuração | 7,8 |
Usabilidade | 7,8 |
Diversão | 7,9 |
Bateria | 7,9 |
Design | 8,0 |
Média | 7.9 |
Preço | R$ 749 |