São Paulo — A Motorola, que pertence à chinesa Lenovo, promete até dois dias de duração de bateria no novo smartphone chamado Moto G8 Power.

O aparelho tem bateria com capacidade de 5.000 mAh. Para efeito de comparação, o iPhone 11 Pro Max, o mais avançado da Apple, tem bateria de 3.969 mAh.

O aparelho integra a principal linha de celulares da Motorola, que rivaliza com a linha de produtos Galaxy A, da Samsung, e com a família K, da LG.

O Moto G8 Power tem processador Snapdragon 665, 4 GB de RAM e 64 GB de memória. O sistema operacional é o Android 10. Apesar de ter proteção contra respingos, o produto não é resistente à água.

O Moto G8 Power chega ao mercado brasileiro a patir de hoje com preço sugerido de 1.599 reais.

Junto a ele, chega também o novo Moto G8. A diferença entre eles é a capacidade da bateria, que cai para 4.000 mAh. O preço sugerido para o Moto G8 é de 1.299 reais.

A linha Moto G vendeu 100 milhões de unidades globalmente entre os anos de 2013 e 2019, sendo a mais vendida da história da Motorola. No Brasil, nesse mesmo período, foram 40 milhões de unidades comercializadas.

“O lançamento do Moto G representou a criação de uma nova categoria de smartphones. Antes dele, era preciso comprar um aparelho do segmento topo de linha para ter acesso a recursos avançados que o Moto G trouxe para a gama de produtos intermediários”, afirma Thiago Masuchette, gerente de produto da Motorola.

Em tempos de Covid-19, que afeta a produção de eletrônicos, a Motorola se diz otimista em relação aos lançamentos e espera não ter que rever os preços de seus produtos no Brasil.

"O preço é algo que envolve dois elementos: o coronavírus, mesmo estando preparados para isso, e o dólar, que pode ser impactado e ter reflexo em preços. Trabalhamos duro para manter o preço de lançamento. Claro que se o dólar atingir 6 reais dentro de alguns meses, pode haver um impacto no mercado como um todo", disse Masuchette.

Com a chegada dos novos Moto G8 e Moto G8 Power, os dispositivos da família Moto G7 já deixaram de ser produzidos, apesar de ainda existirem unidades limitadas no varejo nacional.