Tecnologia

Veja quem são as campeãs em reclamações no Procon

Ranking do Procon de São Paulo aponta a Motorola como a fabricante de celulares que teve mais queixas em 2013. Veja a lista


	Smartphone da Motorola: com 419 queixas registradas, empresa atendeu 60% das reclamações
 (Ethan Miller/Getty Images)

Smartphone da Motorola: com 419 queixas registradas, empresa atendeu 60% das reclamações (Ethan Miller/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 14h42.

São Paulo - O Procon de São Paulo divulgou um ranking com as cinco fabricantes de celular com mais reclamações registradas no órgão em 2013. No topo da lista está a Motorola, com 419 queixas registradas.

Segundo o Procon, cerca de 60% delas foram atendidas pela empresa. Em segundo lugar, vem a Nokia, com 239 queixas. Delas, cerca de 35% foram solucionadas pela fabricante.

Com 82 reclamações registradas, a Sony abocanhou o terceiro lugar. De acordo com o Procon, apenas 24% das queixas foram atendidas pela empresa - o menor índice entre as cinco primeiras.

Na quarta e na quinta posição, ficaram Samsung e LG - com 72 e 43 reclamações registradas, respectivamente. Enquanto a Samsung atendeu 94% delas, a LG só resolveu 56% dos problemas registrados.

"Desde o início de 2013, a Motorola vem investindo fortemente em amplo programa de melhoria do serviço de atendimento ao consumidor", afirmou a Motorola em nota enviada por e-mail a EXAME.com.

Também por e-mail, a Sony informou que "mantém o seu comprometimento e busca sempre a melhora no atendimento para benefício dos consumidores, investindo no treinamento e ampliação dos serviços".

A Samsung afirmou por e-mail que "orienta-se pelo conceito de melhoria contínua e está sempre trabalhando para alcançar ainda maior eficiência no atendimento ao consumidor".

Computadores

Além de celulares, queixas relacionadas a computadores e produtos de informática também foram contabilizadas pelo Procon-SP. Nesse setor, o líder de reclamações foi o grupo Lenovo/CCE - com 170 queixas registradas. Desse total, 77% foram atendidas pela empresa.

Em segundo lugar, a HP foi alvo de 126 queixas e atendeu 52% delas. Já a Positivo atendeu 37% das 92 reclamações registradas e a Itautec solucionou 64% dos 50 problemas registrados no Procon-SP.

Contabilizando 29 reclamações no órgão em 2013, a Qbex Computadores teve a menor taxa de queixas solucionadas entre os cinco fabricantes com mais problemas registrados: só 5%.

Respostas

A Lenovo/CCE informou que “tem intensificado os investimentos na área de atendimento ao consumidor a fim de que todas as demandas sejam atendidas de forma eficiente".

Já a HP se comprometeu por e-mail a "analisar os dados do ranking e tomar medidas que possam ser revertidas em uma melhor satisfação aos nossos clientes".

"Estamos trabalhando constantemente para garantir total satisfação dos consumidores", afirmou via e-mail a Positivo.

Em e-mail enviado a EXAME.com, o advogado da Qbex Yuri Melo afirmou que a empresa vende um grande número de computadores com sistema operacional Linux. 

"Em razão disso, acontece de, muitas vezes, o cliente em razão do desconhecimento e do mau uso, causar danos aos equipamentos, ou inclusive, alterar o sistema operacional para o Windows, utilizando de softwares piratas, o que causa danos as máquinas", afirmou Melo.

Ainda assim, a Qbex afirmou que os casos que chegam ao Procon estão sendo solucionados por seu corpo jurídico e se comprometeu a melhorar os números apresentados na pesquisa.

EXAME.com também entrou em contato com Nokia, LG e Itautec. Assim que houver por parte delas um retorno em relação ao ranking, atualizaremos este texto.

(texto atualizado pela última vez em 02/04/2014 às 10h30)

Acompanhe tudo sobre:CCECelularesComputadoresEmpresasEmpresas americanasEmpresas chinesasEmpresas coreanasEmpresas japonesasempresas-de-tecnologiaHPIndústria eletroeletrônicaItaúsaItautecLenovoLGListasMotorolaNokiaPositivoProconRankingsSamsungServiçosSetor de educaçãoSonyTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO