Tecnologia

Motorola diz que dispositivos vestíveis são muito feios

Empresa afirma que deve lançar um relógio inteligente até o final deste ano

Rick Osterloh, vice-presidente sênior da Motorola (Bloomberg)

Rick Osterloh, vice-presidente sênior da Motorola (Bloomberg)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 12h16.

São Paulo – A Motorola foi para a Mobile World Congress sem qualquer produto novo e cheia de promessas. Na conferência da empresa que aconteceu em Barcelona, o vice-presidente sênior da empresa, Rick Osterloh, afirmou que é intenção da Motorola entregar novos produtos de computação vestível interessantes ainda este ano. Um dos dispositivos será um relógio.

Osterloh ainda afirmou que a empresa pretende resolver problemas reais dos usuários antes do lançamento dos produtos. Ele aproveitou a oportunidade para falar sobre a concorrência nesse mercado. “Não existem produtos de tecnologia vestível que as pessoas queiram usar. Eles são extremamente feios”, disse.

Questionado se um eventual relógio viria rodando Android ou outro sistema operacional. Osterloh respondeu apenas que ele não usará o Tizen. Uma referência aos novos Galaxy Gear da Samsung que deixaram de lado o Android para usar o Tizen.

Momento

A conferência tomou lugar em um momento de transição da Motorola. No começo deste ano, o Google anunciou que estava vendendo a empresa para a Lenovo por 2,91 bilhões de dólares. Ele havia comprado a Motorola Mobility em 2011 por 11,5 bilhões. A palestra havia sido marcada quando a Motorola ainda era um braço do Google.

Hoje, imagens vazaram mostrando um relógio inteligente que a Motorola estava trabalhando com o Google.

Acompanhe tudo sobre:AndroidComputação vestívelEmpresasEmpresas americanasEmpresas chinesasEmpresas coreanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaGalaxyGalaxy GearGoogleIndústria eletroeletrônicaLenovoMobile World CongressMotorolaRelógios inteligentesSamsungTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO