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Moto G

O Moto G é o smartphone com melhor custo-benefício do mercado brasileiro atualmente. E, apesar do preço baixo, a Motorola não deixou de lado uma boa configuração, bem como uma construção de aparelho. Ele é a versão mais nova do Moto X, o topo de linha da empresa que vendido também por um preço abaixo da […]

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 19h52.

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O Moto G é o smartphone com melhor custo-benefício do mercado brasileiro atualmente. E, apesar do preço baixo, a Motorola não deixou de lado uma boa configuração, bem como uma construção de aparelho. Ele é a versão mais nova do Moto X, o topo de linha da empresa que vendido também por um preço abaixo da média (cerca de 1.399 reais).

O único smartphone que compete com o Moto G na mesma faixa de preço (entre 649 reais e 1 mil reais) é o topo de linha da geração anterior Nexus 4, fabricado pelo Google em parceria com a LG. O Galaxy S4 mini também é um bom concorrente, mas ele custa, em média, 1.100 reais, além de ter uma tela um pouco mais reduzida. O novo aparelho da Motorola parece indicar o rumo que os intermediários vão tomar daqui para frente, com configurações similares aos high-ends lançados no ano anterior.

Entre as diferenças do Moto G para o Moto X está a ausência do chip de linguagem, que permite ativar o assistente Google Now apenas falando com o aparelho, a falta de suporte ao 4G e ao NFC, além da remoção do recurso de software que permite ativar a câmera do Moto X com um giro rápido sobre o próprio eixo do smartphone. O processador também é um pouco mais fraco: o Moto X tem um Snapdragon S4 Pro dual core com clock e 1,7 Ghz, enquanto o Moto G tem um Snapdragon 400 quad core com clock de 1,2 Ghz.

O Moto G tem tela de 4,5 polegadas de 720p (HD), armazenamento de 16 GB ou 8 GB (sem opção de expansão por microSD), memória RAM de 1 GB, roda sistema Android Jelly Bean (4.3) e tem bateria de 2070 mAh. A edição do aparelho que custa 799 reais tem 16 GB de armazenamento e ainda conta com suporte a dois chips. O smartphone tem garantia de atualização para Android KitKat 4.4 em janeiro de 2014, de acordo com a Motorola.

Nos Estados Unidos, o Moto G será vendido por 180 dólares (8GB), 420 reais, sem contrato com operadoras, somente a partir de janeiro de 2014. 

Confira abaixo a análise completa do INFOlab.

Design

Com design bastante parecido com o do Moto X, o smartphone tem as bordas e, principalmente, as laterais traseiras arredondadas, bem como a tampa traseira ligeiramente côncava. Essa combinação dá uma sensação confortável e firme para segurá-lo, mesmo com sua traseira não contando com nenhum tipo de textura. Esse design também faz com que a tela de 4,5 polegadas não pareça muito grande.

Além da traseira, a parte frontal também teve pequenas mudanças. O aparelho tem um sinalizador LED ao lado da câmera frontal, que agora está localizada do lado esquerdo, a proteção do alto-falante também recebeu uma leve mudança estética.

Mesmo com a tela menor se comparada com a do Moto X (4,5 x 4,7 polegadas), o Moto X é um pouco maior e mais pesado, são 6,6 por 13 por 1,1cm (LxAxP) e 142 gramas, mas isso não chega a prejudicar a usabilidade do aparelho.

Para ter acesso aos dois slots de micro SIM da edição de 16 GB, é preciso retirar a tampa traseira, que, apesar permanecer firme, é de fácil remoção. A bateria de 2070mAh não é removível, e vale lembrar que não há suporte a micro SD para expandir o armazenamento do smartphone.

 Configuração

Esse é o grande destaque do Moto G: sua configuração é a melhor na sua faixa de preço (abaixo de 700 reais).  Ele conta com processador Snapdragon 400 quad core de 1,2 GHz, GPU integrada 305 e 1GB de memória RAM. Isso oferece uma boa experiência rodando o Android Jelly Bean. 

Outro ponto positivo é a sua tela de 4,5 polegadas, normalmente presente apenas em smartphones avançados. Ela possui resolução máxima de 720 por 1280 pixels e densidade de 326 ppi, reconhece 5 toques simultâneos e reproduz imagens com boa fidelidade de cores. O aparelho possui ainda conexão Bluetooth 4.0 e sensores de acelerômetro, proximidade e bússola.

Nos testes de benchmark do INFOlab, o smartphone foi muito bem, assumindo as primeiras colocações no teste com o Quadrant Stantard e AnTuTu. Já no Vellamo, o aparelho ficou para trás por uma pequena diferença de pontos para o Galaxy S4 Mini e para o Sony Xperia SP LTE. No 3DMark, o Moto G também perdeu por pouco para o S4 mini, e apresentou uma grande desvantagem contra o Xperia SP (quase o dobro), devido à GPU Adreno 320.

AparelhosMoto GGalaxy S4 miniXperia SP LiteCCE SK 504
Quadrant Standart8696700079414550
AnTuTu1742614378157539050
Vellamo1971212324891303
3D Mark54225724102792705

Abaixo, fizemos um comparativo das especificações do Moto G contra as de outros smartphones com preços entre 650 reais e 1.100 reais.

Foto por: INFOlab

Foto por: INFOlab

             http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/fotos/veja-10-fotos-do-smartphone-moto-g.shtml?embed=s
             

Bateria

O Moto G permaneceu ligado por 6h54 executando vídeos com WiFi e Bluetooth ativos, tarefas que simulam o padrão de uso intenso. Em comparação com rivais, essa é uma ótima marca. Já no teste de ligação, também com WiFi e Bluetooth ligados, o smartphone permaneceu ativo por 24h43, o melhor resultado já registrado pelo INFOlab na categoria de smartphones intermediários. O Galaxy S4 mini, por exemplo, aguentou 13h nesse mesmo teste.

Usabilidade

Com Android 4.3, o sistema opera sem travamentos, sem dúvidas é uma das melhores experiências de uso, se não a melhor, entre os aparelhos intermediários que possuem Android Jelly Bean. Com desempenho próximo estão o Galaxy S4 mini, Xperia SP e o CCE SK504.

Reproduzindo filmes em alta resolução ou em jogos, o aparelho também não apresentou nenhum tipo de travamento. Os jogos Asphalt Urban 8 e Real Racing 3, considerados pesados por terem renderização de gráficos acima da média, rodaram fluídos e sem nenhum tipo de engasgo.

Um bom aplicativo é o Assist, que permite configurar ações, como não receber chamadas por um período de tempo ou responder automaticamente quando em reunião. O aparelho também possui os aplicativos do Google tradicionalmente presentes no Android.

Para alternar entre os dois chips de operadoras ou monitorar o uso, basta acessar a barra de tarefas. Também é possível trocar o cartão SIM no momento de uma nova ligação.

Câmera

Esse é um dos piores aspectos do Moto G. Mesmo assim, isso não significa que sua câmera seja ruim, mas ela não captura fotos com boa qualidade devido ao seu pequeno tamanho de sensor, apesar de ter resolução de 5 MP. A câmera traseira possui flash LED e registra imagens com tamanho máximo de 2592 x 1944 pixels. Ela também faz filmagens em 720 pixels a 30fps. Vale a pena lembrar que a câmera não possui nenhum botão físico dedicado, algo que prejudica o uso no dia a dia, já que é possível perder o momento de capturar a fotografia.

Apesar disso, em situações ideais, o Moto G registra boas imagens – se o intuito é compartilhar fotos em redes sociais, por exemplo. Seu menu possui apenas uma barra lateral de rolagem com opções bem simples, como flash, controle de foco, HDR e slow motion. A Motorola parece ter apostado numa interface mais clean, com configurações de foto automática, semelhante a vista nos iPhones.    

Em uma comparação direta com o Razr D3, pode-se perceber maior dinamismo de cores, porém, a menor resolução da câmera é perceptível na maioria das imagens registradas. Possui recurso de slow motion (câmera lenta), onde toda gravação é feita em câmera lenta, não só apenas cenas onde a detecção de movimento, como visto em outros aparelhos. Foi possível perceber um leve delay ao tirar fotos, quando tocamos o disparador até o disparo da câmera.

Vale dizer ainda que o software é muito parecido, idêntico em quase todos aspectos de uso, com o Moto X. Ele tem recursos como o menu lateral em formato circular que se abre arrastando o dedo pela borda esquerda. E zoom com movimento de delizar o dedo para frente.

Foto por: INFOlab

Foto por: INFOlab

Foto por: INFOlab

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 Considerações Finais

O Moto G é um smartphone que ajuda a popularizar o conceito de aparelho intermediário com um ótimo desempenho – e com um preço abaixo de 1 mil reais. Em algumas operadoras de telefonia móvel, com vínculo de contrato de consumo, ele chega a ser grátis. Além de sua boa configuração, a sua tela também está acima da média de sua categoria. Outra vantagem é que a Motorola, empresa que pertence ao Google, garantiu que o aparelho vai receber atualização para o Android KitKat 4.4 no início de 2014. Sendo assim, ele é a melhor escolha de smartphone intermediário do mercado brasileiro atualmente, seguido de perto pelo Nexus 4, que, entretanto, tem um custo um pouco mais elevado, em contrapartida, conta com 2 GB de RAM, enquanto o Moto G tem apenas 1 GB.

Ficha técnica

ProcessadorQualcomm Snapdragon 400
CPUKrait 300 Quad Core 1,2GHz
GPUAdreno 305
Tela4,5 polegadas
Armazenamento8 GB ou 16 GB (sem microSD)
Memória RAM1 GB
Bateria6h54
Peso142

Avaliação técnica

PrósBoa configuração, ótimo custo-benefício, tela grande
ContrasCâmera poderia ser melhor; não tem LTE, NFC nem o assistente Google Now
ConclusãoO Moto G é a melhor opção de smartphone intermediário com recursos avançados vendido por menos de R$ 1 mil
Configuração8,3
Usabilidade8,2
Diversão7,4
Bateria7,8
Design8,4
Média8.1
PreçoR$ 649
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