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Mortos do Ebola superam os 3.000

O número de mortos na pior epidemia de Ebola da História superou 3.000

ebola (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2014 às 14h18.

O número de mortos na pior epidemia de Ebola da História superou 3.000, com o vírus mortal matando quase a metade dos mais de 6.000 infectados, alertou neste sábado a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em seu balanço mais recente, a agência sanitária da ONU informou que um total de 6.574 pessoas foram infectadas com a febre hemorrágica em cinco países do oeste da África e, destas, 3.091 morreram desde o início da epidemia, no começo do ano.

Na quinta-feira, citando dados relativos até 21 de setembro, a OMS havia contabilizado 2.917 mortos entre 6.263 casos.

A OMS ressalta, contudo, que a mudança dos dados não significa que houve mais mortes ou pessoas infectadas nos da atualização, mas refletem uma contagem tardia.

- Última contagem da OMS -

Segundo a última contagem da OMS, de 23 de setembro, na Guiné, onde o surto começou no ano passado, o Ebola infectou 1.074 pessoas, matando 648 delas.

Na Libéria, país mais atingido, 3.458 pessoas foram infectadas e delas 1.830 morreram. Em Serra Leoa, o Ebola infectou 2.021 pessoas e matou 605.

A Nigéria teve 20 casos, com oito mortes, e o último caso registrado no país data de 5 de setembro. O Senegal, que só teve um caso confirmado de Ebola, só pode ser considerado livre do Ebola depois de 42 dias do registro da doença.

- Profissionais de saúde -

Os profissionais de saúde, escassos nos países pobres, foram bastante afetados pela epidemia. Até o dia 23 de setembro, foram 375 infectados na África ocidental. Desse total, 211 morreram.

Na Guiné, 67 profissionais de saúde foram infectados e 35 morreram. Na Libéria, foram 184 infectados e 89 mortos. Em Serra Leoa, 113 infectados e 82 mortos. Na Nigeria, 11 profissionais de saúde foram infectados e cinco morreram.

A República Democrática do Congo também passou pelo surto de Ebola. Até 23 de setembro, a doença matou no país 42 das 70 pessoas infetadas. Desse total, oito eram trabalhadores da saúde.

 

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