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Ministro ucraniano diz que Rússia enviou 6 mil soldados à Crimeia

Situação na região da Ucrânia está cada vez mais tensa

Crimeia (Reuters)

Crimeia (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2014 às 07h00.

O ministro da Defesa da Ucrânia, Igor Teniuj, disse neste sábado que a Rússia enviou 6 mil soldados e 30 blindados à península da Crimeia, o que constitui uma clara violação dos acordos bilaterais.

"Neste momento, a Rússia aumentou suas tropas (na Crimeia) em 6 mil soldados (...) E também mobilizou fora de suas bases frequentes 30 blindados nessa região", declarou Teniuj durante a sessão do Conselho de Ministros, segundo a imprensa ucraniana.

O ministro também informou que militares russos bloqueiam edifícios administrativos e unidades militares.

Além disso, uma fonte citada pela agência ucraniana "Unian" assegurou que um grupo de 15 de militares russos chegou a uma base antimísseis das Forças Aéreas da Ucrânia e, após render à guarda, entrou em seu território.

Os militares comunicaram ao chefe do destacamento ucraniano que o objetivo não era assumir as armas, mas tomar o controle desse ponto de comando.

Nesta manhã, ao inaugurar a sessão do Governo, o primeiro-ministro do governo provisório da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, pediu às autoridades russas recolher suas tropas em território da Crimeia, já que seu deslocamento viola os acordos bilaterais.

Yatseniuk fez essa chamada no mesmo momento em que militares armados com metralhadoras, habitualmente utilizadas pelo Exército russo, tomavam posições junto ao Parlamento da Crimeia na capital, Simferopol.

"Agora, na Crimeia, é inadequada a presença de militares russos. Isso representa uma violação das provisões básicas do acordo relativo à presença temporária da Frota russa do Mar Negro em território da Ucrânia", assinalou Yatseniuk.

"Pedimos que o governo russo e as autoridades ordenem o retorno de suas tropas para suas bases", assinalou o chefe do novo governo ucraniano, nomeado na última quinta-feira.

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