Tecnologia

Ministério quer reduzir tarifa do roaming internacional

O ministro das comunicações Paulo Bernardo diz que o ministério estuda maneiras de baratear o roaming internacional nos celulares

Paulo Bernardo classifica como "exorbitantes" as tarifas de roaming internacinal (Getty Images)

Paulo Bernardo classifica como "exorbitantes" as tarifas de roaming internacinal (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2011 às 10h24.

São Paulo  Além da construção de novas redes de telecom por meio da Telebrás, o Ministério das Comunicações tem outra frente de trabalho relacionada à Copa e às Olímpiadas que acontecerão no Brasil: a redução do roaming internacional. Segundo o ministro Paulo Bernardo, o Minicom tem discutido com a Anatel de que maneira é possível baixar o preço do roaming internacional, que ele classificou como “exorbitante”.

Bernardo reconhece que a agência tem limitações para exigir das empresas tarifas menores e que isso dependeria de um acordo conjunto com as operadoras. “Nós temos que fazer um estudo para ver o poder que a Anatel tem para regular isso”, disse ele. O acordo valeria tanto para os estrangeiros que vêm ao Brasil quanto para brasileiros que visitam o exterior. “Quem já teve a infelicidade de habilitar o roaming de dados na Argentina leva um susto com a conta depois”, disse o ministro.

Copa

Paulo Bernardo participou na manhã desta quarta-feira, 10, do evento TI e Telecom para Copa e Olímpiadas promovido pela IDC e pela Brasscom. Em sua apresentação, ele assegurou que todos os estádios serão conectados a uma capacidade de 20 Gbps  com conexões redundantes para garantir a continuidade do serviço em caso de falha – pela rede da Telebrás, além dos 32 centros de treinamento das seleções e dos centros de mídia.

Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff já teria liberado R$ 200 milhões para que a Telebrás construa a infraestrutura necessária nas cidades-sede da Copa, que estaria disponível para o mercado. Bernardo voltou a afirmar que o Estado não investirá na Oi, a operadora contratada pela FIFA. Os investimentos da Telebrás, segundo ele, são para que o Brasil cumpra o acordo firmado com a FIFA de garantir uma rede de suporte aos jogos que garanta que eles sejam transmitidos com qualidade e sem falhas para todo o mundo.

4G LTE

Segundo Bernardo, as empresas vencedoras do leilão da faixa de radiofrequência de 2,5 GHz  que deve acontecer até outubro de 2012  terão 12 meses para implantar as redes nas 12 cidades-sede da Copa. Esse prazo será incluído no edital de venda das faixas.

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