Tecnologia

Microsoft vence primeiro de dois julgamentos com Google

Juiz disse que a companhia devia apenas uma fração dos royalties que a Motorola tinha reivindicado pelo uso de sua tecnologia no Xbox


	Usuário jogando Xbox 360: Motorola buscava até 4 bilhões de dólares ao ano para o uso de suas patentes de telefonia móvel e vídeo
 (Justin Sullivan/Getty Images)

Usuário jogando Xbox 360: Motorola buscava até 4 bilhões de dólares ao ano para o uso de suas patentes de telefonia móvel e vídeo (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 22h26.

Seattle - A Microsoft foi beneficiada no primeiro de dois julgamentos sobre patentes contra a unidade Motorola Mobility do Google, na quinta-feira, com um juiz federal de Seattle deliberando em grande parte a seu favor.

O juiz norte-americano James Robart, em Seattle, disse que a Microsoft devia apenas uma fração dos royalties que a Motorola tinha reivindicado pelo uso de sua tecnologia no console do videogame Xbox, da Microsoft.

A Motorola buscava até 4 bilhões de dólares ao ano para o uso de suas patentes de telefonia móvel e vídeo, enquanto a Microsoft argumentava que a rival merecia cerca de 1 milhão de dólares por ano. Robart determinou que o pagamento apropriado era de aproximadamente 1,8 milhão de dólares.

A Microsoft recebeu bem o resultado.

"Esta decisão é boa para os consumidores, pois garante que tecnologia patenteada comprometida com os padrões continue a ser acessível para todos", disse o vice-conselheiro-geral da Microsoft, David Howard, em um comunicado.

Um representante da Motorola não pode ser imediatamente contatado para comentar o assunto.

A decisão lança um duro golpe contra o Google, que comprou a Motorola por 12,5 bilhões de dólares, em parte por seu estoque de propriedades intelectuais. O valor baixo atribuído por Robart torna as patentes da Motorola uma moeda de troca mais fraca para o Google negociar acordos de licenciamento com outros.

O segundo julgamento de patentes entre os dois, marcado para o segundo semestre em Seattle, vai determinar se a Motorola violou o seu dever de licenciar os seus chamados padrões, patentes essenciais para a Microsoft em termos justos.

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