Tecnologia

Microsoft processa Barnes & Noble por leitor eletrônico

A Microsoft afirmou que os leitores eletrônicos da Barnes & Noble infringem uma série de patentes da Microsoft ao usar o Android, software do Google

O e-reader Nook Color, da Barnes & Noble: empresa processada pela Microsoft (Divulgação)

O e-reader Nook Color, da Barnes & Noble: empresa processada pela Microsoft (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2011 às 18h41.

Seattle - A Microsoft ajuizou um processo contra a rede de livrarias norte-americana Barnes & Noble nesta segunda-feira por quebra de patentes com o leitor eletrônico Nook, expandindo a batalha legal da empresa contra aparelhos que utilizam o sistema operacional do Google, o Android.

A Microsoft, que já processou a Motorola por seus smartphones com o Android, afirmou que os leitores eletrônicos da Barnes & Noble infringem uma série de patentes da Microsoft com o software usado para alternar as telas, navegar na Internet e interagir com livros eletrônicos.

Em processos entregues ao tribunal federal de Seattle e à Comissão Internacional de Comércio (ITC, na sigla em inglês), a Microsoft também acusou as fabricantes dos aparelhos, a Foxconn e a Inventec de quebra de patente.

"Tentamos ao longo de um ano chegar a acordos sobre as licenças com a Barnes & Noble, a Foxconn e a Inventec. Sua recusa em aceitar as licenças não nos deixou outra opção senão usar ações legais para defender nossas inovações", afirmou o vice-conselheiro de propriedade intelectual e licenciamento da Microsoft, Horacio Gutierrez, em comunicado.

A Barnes & Noble afirmou que sua política é de não comentar assuntos em litígio. A Foxconn e a Inventec não foram localizadas imediatamente para comentar o assunto.

Acompanhe tudo sobre:Barnes & NobleEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaMicrosoftTabletsTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

xAI pede desculpas por mensagens extremistas de seu assistente de IA Grok

CEO admite que queimava US$ 2,6 milhões por mês e explica como salvou a empresa

Vivo adquire controle total da FiBrasil por R$ 850 milhões e reforça aposta em fibra óptica

Apple planeja novos MacBook Pro, iPhone 17e e iPads para o início de 2026