Tecnologia

Microsoft lança programa de proteção contra vírus Duqu

A gigante lançou seu programa de proteção para que as empresas antivírus detectem os ataques do Duqu, que se aproveita das falhas do sistema operacional Windows

O projeto de aquisição prevê o investimento de bilhões de dólares da Microsoft
 (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

O projeto de aquisição prevê o investimento de bilhões de dólares da Microsoft (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2011 às 19h25.

Los Angeles - A Microsoft começou esta sexta-feira a assessorar empresas sobre como se defender contra o ataque do vírus Duqu, um 'malware' semelhante ao Stuxnet.

A gigante da informática americana lançou seu programa de proteção com informação detalhada para que as empresas antivírus detectem os ataques do Duqu, que se aproveita das falhas do sistema operacional Windows.

"Para facilitar o trabalho dos clientes, lançamos uma articulação que permitirá a instalação do programa de defesa mediante um único clique, para facilitar o trabalho das empresas", afirmou o diretor do Centro de Respostas de Segurança da Microsoft, Jerry Bryant.

"Nossa equipe de engenheiros determinou a origem desta vulnerabilidade e estamos trabalhando para criar uma atualização de segurança de alta qualidade para saná-la", destacou em um alerta de segurança, publicado na internet.

O vírus Duqu pode infectar os computadores, escondendo-se em um arquivo do processador de texto 'Word' aberto sob a forma de uma extensão de correio eletrônico.


O 'malware' Duqu foi detectado em uma dúzia de países, incluindo Irã, França, Reino Unido e Índia, segundo a empresa americana de segurança informática Symantec.

O Stuxnet foi projetado para atacar o sistema de controle de computadores fabricados pela empresa alemã Siemens, e costuma ser usado em indústrias, como estações de tratamento de água, plataformas petroleiras, empresas elétricas e outros centros de importância estratégica.

A maioria das infecções por Stuxnet foi descoberta no Irã, elevando as especulações de que se trata de uma sabotagem intencional, voltada para as instalações nucleares do país.

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