Tecnologia

Microsoft aumentará presença na Europa via Nokia, dizem analistas

Empresa pretende conquistar a fatia de 12,3% no ano que vem, ajudada pela parceria no segmento de smartphones

A Nokia deve lançar seu primeiro smartphone com a plataforma Windows Phone na quarta-feira (Maurício Grego)

A Nokia deve lançar seu primeiro smartphone com a plataforma Windows Phone na quarta-feira (Maurício Grego)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2011 às 21h46.

A Microsoft dobrará a participação no mercado de smartphones da Europa Ocidental para 12,3 por cento em 2012, ajudado por sua nova parceria com a finlandesa Nokia, a empresa de consultoria Strategy Analytics disse nesta terça-feira.

A Nokia deve lançar seu primeiro smartphone com a plataforma Windows Phone na quarta-feira, em seu evento anual em Londres.

A Nokia decidiu aposentar a defasada plataforma Symbian e adotar o software da Microsoft em fevereiro de 2011, em um negócio de riscos que assustou os investidores.

O valor de mercado da Nokia desde então caiu pela metade, pois os investidores não têm certeza se a companhia poderá recuperar algum dia a fatia de mercado que perdeu.

A previsão de 12,3 por cento para o segmento de software da Microsoft refere-se à adoção por vários fabricantes de celulares e se compara com a fatia de mercado muito maior que a plataforma Symbian tinha sozinha (41 por cento do mercado da Europa Ocidental, muito recentemente, no primeiro semestre de 2010).

A Strategy Analytics disse que prevê que as vendas de smartphones da Europa Ocidental chegará a 117 milhões de unidades em 2012, crescendo 12 por cento a partir deste ano, com o Windows Phone sendo a grande plataforma de maior crescimento.

"Devido ao crescente apoio dos principais fornecedores de hardware, especialmente a Nokia, a Microsoft está em uma boa posição para se tornar a terceira maior plataforma de smartphones da Europa Ocidental, atrás do Android e Apple iOS no próximo ano", disse o analista Neil Mawston em comunicado.

O pesquisador prevê que o Android, do Google, tenha 44 por cento do mercado no próximo ano, e o iOS da Apple, 23 por cento.

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