Tecnologia

México abrigará maior polo regional de inovação após anúncio da Foxconn

A megafábrica será construída no estado de Jalisco

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 10 de outubro de 2024 às 07h54.

Última atualização em 10 de outubro de 2024 às 07h56.

O México espera se tornar o principal polo de inovação tecnológica da América Latina, após o anúncio da taiwanesa Foxconn de que construirá no país a maior planta mundial para a fabricação de "superchips", considerou nesta quarta-feira, 9, um dos responsáveis locais pelo projeto.

A Foxconn, cujo nome oficial é Hon Hai Precision Industry, é a maior fabricante mundial de produtos eletrônicos por contrato e tem entre os seus clientes as principais empresas de tecnologia, entre elas a Apple.

A megafábrica será construída no estado de Jalisco (oeste), com litoral no Oceano Pacífico e mundialmente conhecido pela produção de tequila, confirmou nesta quarta o governador local, Enrique Alfaro, em coletiva de imprensa na cidade de Guadalajara.

"É uma notícia da maior relevância para Jalisco e para o país", assinalou o governador.
Representa "a possibilidade de que Jalisco se consolide como o principal 'hub' [centro] de inovação da América Latina", destacou Alfaro.

A construção da fábrica foi anunciada na terça-feira por Benjamin Ting, vice-presidente da Foxconn para soluções de negócios na nuvem. A planta produzirá "superchips" GB200 do grupo americano Nvidia, desenvolvidos para servidores de inteligência artificial (IA).

"Estamos construindo a maior planta de produção de GB200 do planeta", declarou Ting no "Dia da Tecnologia Hon Hai", que a empresa celebra anualmente.

O presidente da companhia, Young Liu, disse depois aos jornalistas que a nova planta seria construída no México, sem detalhar o valor do investimento.

Acompanhe tudo sobre:Foxconn

Mais de Tecnologia

EUA pode forçar Google a vender Android, Chrome e Google Play para corrigir monopólio

Novas marcas chinesas de veículos elétricos batem recordes de vendas em setembro

NASA estuda tecnologia para construir 'prédio de mofo' na Lua e em Marte

Facebook pagou US$ 2 bi para criadores de conteúdo em 2024 e consolida sua relevância de monetização