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Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 17h31.
Se mantiverem o ritmo de expansão que apresentaram até novembro do ano passado, Oi (antiga Telemar) e a Brasil Telecom dificilmente alcançarão a Claro, terceira maior operadora de telefonia celular do país. Somada, a base de clientes da Oi e da BrT cresceu acima da média brasileira durante o período, mas em um ritmo inferior ao da concorrente controlado pelo mexicano Carlos Slim.
Em janeiro, as duas companhias contavam com uma base conjunta de 16,668 milhões de linhas móveis ativas, o equivalente a 16,55% dos 100,717 milhões de assinantes existentes no país, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Em novembro - últimos dados disponíveis -, as duas contavam com 19,470 milhões de assinantes, ou 16,74% do total do mês. Isso representou uma expansão da base de clientes de 17%, ante um incremento de 15,5% do mercado total.
Esse desempenho, porém, não seria suficiente para encurtar a distância da Claro, que fechou novembro com 29,055 milhões de assinantes, ou 20% mais que os 24,131 milhões que possuía no início do ano. A aceleração reflete um avanço mais agressivo de marketing share: subiu um ponto percentual no período, passando de 23,96% para 24,98%.
Os números mostram que a união das duas operadoras resultará em um gigante brasileiro do ramo de telecomunicações, com faturamento bruto equivalente a 27,115 bilhões de reais, no acumulado até setembro de 2007. Se não apertarem o passo, porém, o porte da companhia não bastará para disputar, de fato, novas posições no mercado. Clique aqui e veja uma tabela com o raio-X das empresas.