Esther Crawford: diretora do Twitter foi registrada dormindo no escritório nos Estados Unidos (Foto/Reprodução)
Repórter
Publicado em 27 de fevereiro de 2023 às 11h24.
Última atualização em 27 de fevereiro de 2023 às 12h04.
Seguir a ‘’cultura de trabalho hardcore’’ imposta por Elon Musk no Twitter, que pode incluir fazer da empresa a própria casa para cumprir prazos, pode não ser suficiente para garantir a permanência na companhia. Foi o que descobriu Esther Crawford, diretora que foi fotografada dormindo no escritório nos Estados Unidos, ao ser demitida em mais um corte anunciado nesta segunda-feira, 27.
Crawford entrou em uma lista de cortes que incluiu cerca de 200 pessoas que atuavam como gerentes de produtos, cientistas de dados e engenheiros. Segundo apurou o The Verge, a diretora estava no Twitter há mais de dois anos e trabalhou em projetos como Spaces e Twitter Blue, o serviço de assinatura da rede social.
"A pior conclusão que você poderia ter ao me ver ir 'all-in' no Twitter 2.0 é que meu otimismo ou trabalho duro foi um erro. Aqueles que zombam e zombam estão necessariamente à margem e não na arena. Estou profundamente orgulhosa da equipe por construir em meio a tanto barulho e caos", comentou Crawford em um tweet.
Após Musk ter concluído a compra do Twitter por US$ 44 bilhões, em outubro do ano passado, o bilionário iniciou uma reformulação da força de trabalho e organização da empresa. Até então, cerca de 3.700 funcionários já haviam sido demitidos antes desta nova leva.
Com o corte de hoje, restam cerca de 2.300 funcionários ativos, segundo o próprio Musk afirmou no mês passado. Ele alega que a receita da companhia caiu muito por conta da retirada de anunciantes e por a empresa ainda enfrentará mudanças até organizar as finanças.