Tecnologia

Mercado de games na TV deve chegar a US$ 1,6 bi em 2016

Segundo consultor, promessas para os TV games apoiam-se na presença de dispositivos potentes nas casas dos usuários, como tablets e smartphones


	Angry Birds para SmarTV: maiores desafios a este desenvolvimento são a falta de estatísticas de uso das smartTVs e a experiência do usuário ainda fraca nestes dispositivo
 (Divulgação)

Angry Birds para SmarTV: maiores desafios a este desenvolvimento são a falta de estatísticas de uso das smartTVs e a experiência do usuário ainda fraca nestes dispositivo (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2012 às 14h07.

Amsterdã - O ainda incipiente mercado de games na TV (jogados diretamente no aparelho, não considerando os consoles de games) deve passar dos atuais US$ 100 milhões para US$ 1,6 bilhão nos próximos quatro anos. “Os investimentos estão aumentando”, disse Rick Gibson, da Games Investor Consulting, em painel da IBC neste domingo, 9, em Amsterdã.

Na primeira onda, há cerca de dez anos, o mercado apostava em jogos casuais, que rodavam nos set-tops das operadoras, com interface gráfica pobre, uma experiência muito ruim e sistemas de pagamento complicados.

O que se viu foi o surgimento de alternativas melhores e mais baratas, como os jogos para celular e web.

Hoje as promessas para os TV games apoiam-se na presença de dispositivos potentes nas casas dos usuários, como tablets e smartphones, no modelo comercial das app stores, nos sistemas mais amigáveis de micropagamentos e numa cadeia de valor mais simples, já que não são mais as MSOs que controlam a experiência do usuário, o que permite um ecosistema no qual o desenvolvedor fica com uma fatia maior da receita, a exemplo das lojas de aplicativos móveis.

Os maiores desafios a este desenvolvimento, segundo Gibson, são a falta de estatísticas de uso das smartTVs e a experiência do usuário ainda fraca nestes dispositivos. Ele criticou ainda a forma de pagamento das lojas de apps das smart TVs, com muitos clicks para a conclusão de uma compra.

“O que este mercado precisa é de um novo ecosistema”, disse. “Falta um acesso mais intuitivo às appstores, mais conteúdo de qualidade feito para a tela de TV, sistemas de recomendação pelas redes sociais”, acrescentou.

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