Tecnologia

Mega recebe 150 notificações por violação de direitos

Desde que iniciou suas operações, o portal teve que retirar diversos conteúdos após receber as advertências por violação de direitos de propriedade intelectual


	O fundador do Megaupload Kim Dotcom (C) durante lançamento de seu novo site de compartilhamento de arquivos, o Mega
 (REUTERS / Nigel Marple)

O fundador do Megaupload Kim Dotcom (C) durante lançamento de seu novo site de compartilhamento de arquivos, o Mega (REUTERS / Nigel Marple)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2013 às 05h20.

Sydney - O portal de armazenamento Mega, do hacker alemão Kim Dotcom, já recebeu 150 notificações de diversos países, entre eles Estados Unidos, por violações de direitos autorais, informou nesta quinta-feira a imprensa neozelandesa.

O Mega foi lançado no dia 20 de janeiro em uma suntuosa festa organizada por Dotcom, que se encontra em liberdade condicional na Nova Zelândia à espera de um julgamento de extradição por supostos crimes de pirataria informática previsto para agosto.

Desde que iniciou suas operações, o portal teve que retirar diversos conteúdos após receber 150 advertências por violação de direitos de propriedade intelectual, segundo o canal de TV neozelandês "TVNZ".

O advogado de Dotcom nos EUA, Ira Rothken, disse que o portal reagiu com rapidez às notificações contra o Mega, que oferece até 50 gigabytes de armazenamento gratuito e a possibilidade que os usuários compartilhem seus arquivos através de uma chave codificada.

"O Mega não quer que seus serviços de armazenamento sejam usados para propósitos ilegais", advertiu Rothken.

O lançamento do Mega coincidiu com o primeiro aniversário da operação do FBI e da polícia neozelandesa contra Dotcom e seu portal Megaupload na mansão do hacker em Auckland.

Além de Dotcom, também foram detidos três de seus sócios, enquanto as autoridades fecharam o Megaupload, confiscaram seus bens, congelaram suas contas e realizaram outras detenções na Europa.

Os EUA acusam o Megaupload de ter causado mais de US$ 500 milhões em perdas à indústria do cinema e da música ao transgredir direitos autorais e obter com isso lucros de US$ 175 milhões. 

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