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Médicos realizam primeiro transplante de pênis dos EUA

É a segunda operação deste tipo que é realizada com sucesso no mundo, a primeira ocorreu em 2014, na África do Sul


	Transplante: é a segunda operação deste tipo que é realizada com sucesso no mundo, a primeira ocorreu em 2014, na África do Sul
 (Divulgação / Site Hospital Geral de Massachussetts)

Transplante: é a segunda operação deste tipo que é realizada com sucesso no mundo, a primeira ocorreu em 2014, na África do Sul (Divulgação / Site Hospital Geral de Massachussetts)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2016 às 14h41.

Washington - Cirurgiões do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston, anunciaram nesta segunda-feira a realização do primeiro transplante de pênis nos Estados Unidos, em um paciente que perdeu o órgão devido a um tumor.

É a segunda operação deste tipo que é realizada com sucesso no mundo. A primeira ocorreu em 2014, na África do Sul. Em 2006, houve uma tentativa de transplante de pênis na China, mas o órgão teve que ser extraído pelos médicos.

Na cirurgia realizada hoje, Thomas Manning, de 64 anos, recebeu o transplante de um doador morto após 15 horas de operação, comandada pelo urologista Dickens Ko.

Em entrevista coletiva, Ko indicou que intenção primordial da cirurgia não era manter a função reprodutiva do órgão, apesar de o paciente poder recuperá-la em várias semanas ou meses.

O cirurgião Curtis Cerulo, um dos integrantes da equipe que operou Manning, indicou que o paciente poderá urinar normalmente em algumas semanas.

Os médicos também destacaram que a resposta do paciente ao tratamento com imunodepressores será essencial para evitar a rejeição do órgão.

Ko afirmou que o paciente, que foi operado no início da semana passada, está animado e com forças, o que dá sinais de otimismo a longo prazo.

A cirurgia é fruto de três anos de planejamento, especialmente para realizar o complicado processo de reconstrução vascular e de capilares sanguíneos.

Manning perdeu seu pênis como consequência de um câncer e luta para evitar a extensão da doença para outros órgãos.

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