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Na MaxHaus, toda casa tem a cara do dono

Trabalhando com "arquitetura aberta", a empresa cria apartamentos que podem ser modificados quando e como o morador quiser

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2011 às 12h53.

São Paulo - Fazer com que a casa fique "a sua cara" não depende apenas de mudar os móveis de lugar. Agora, é também possível tirar e colocar novos cômodos, mover paredes, criar ambientes que não foram planejados no momento da compra do imóvel. Essa é a proposta da MaxHaus, uma construtora cujos prédios de classe média alta são criados para se adaptar às necessidades de cada morador, em qualquer época.

Fundada há três anos por José Paim de Andrade, a MaxHaus se baseia no conceito de "arquitetura aberta", que não segue uma planta pré-definida e tem como guia a vontade do cliente sobre o tipo de apartamento ele quer ter. "O comportamento das imobiliárias tradicionais se repete há décadas e a gente percebeu que havia essa necessidade de pensar o espaço de acordo com o perfil das pessoas, com as mudanças ao longo da vida", explica Andreas Auerbach, diretor comercial da MaxHaus.

Os prédios MaxHaus têm quatro apartamentos de 70 metros quadrados por andar, mas, dependendo da necessidade do comprador, é possível até "mesclar" mais de um apartamento, na horizontal ou na vertical. Pode-se variar o número de quartos e outros cômodos, além de ser possível trocar a posição de todos eles regularmente, sem que a mudança afete na estrutura do resto do prédio.

Auerbach conta que os mais interessados neste tipo de mobilidade são jovens solteiros e casais recentes com até 38 anos de idade e pessoas que estão recomeçando a vida. Recém-divorciados ou pessoas que saíram de casa há pouco tempo também estão entre os que procuram mais flexibilidade e um novo conceito de morar.

Mesmo com a abertura e flexibilidade, ele garante que o preço dos imóveis não supera a média do mercado tradicional. "O valor é sempre igual ou menor do que o preço comum dos outros imóveis, nunca mais caro", diz Auerbach. Por enquanto os imóveis estão só no estado de São Paulo, mas a empresa já está ampliando os negócios para o sul do país.

Essa expansão acompanha o crescimento da empresa. De 2008 a 2010, o valor geral de vendas da MaxHaus pulou de 100 milhões para 450 milhões de reais. A próxima unidade a ser lançada fica no bairro Berrini, em São Paulo, e outras sete construções estão a caminho. O primeiro projeto pronto para os compradores será inaugurado no segundo semestre deste ano no bairro Morumbi, na capital paulista.
 

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