Tecnologia

Aplicativo fala sobre trabalho infantil no mundo

Aplicativo foi lançado na rede social dia 10 de setembro e pode ser visitado e curtido por qualquer usuário até dia 8 de outubro


	Criança trabalhando: entre as informações se destaca a meta a que se propuseram os países da ONU para erradicar até o ano 2016 as piores formas de trabalho infantil
 (Arquivo ABr)

Criança trabalhando: entre as informações se destaca a meta a que se propuseram os países da ONU para erradicar até o ano 2016 as piores formas de trabalho infantil (Arquivo ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 17h10.

Rio e Janeiro - A "Marcha Virtual" contra a exploração do trabalho infantil promovida pela OIT no Facebook já percorreu 759,2 dos 8.760 quilômetros que separam Haia de Brasília, disse nesta quinta-feira fontes da Conferência Mundial sobre Trabalho Infantil que o Brasil organizará mês que vem na capital.

O aplicativo, que traz informações sobre o trabalho infantil no mundo, foi lançado na rede social dia 10 de setembro e pode ser visitado e curtido por qualquer usuário até dia 8 de outubro, quando será inaugurada em Brasília a III Conferência sobre Trabalho Infantil.

A passeata avança 100 metros a cada pessoa que "curte" a página, por isso é necessária a participação de 87.600 internautas para completar o percurso simbólico entre Haia, sede da II Conferência, e Brasília.

A página no Facebook já foi vista por 29 mil pessoas e visitada outras dez mil, e tinha mais de 2,300 comentários, segundo dados divulgados pelos organizadores da Conferência.

"O importante não é tanto completar o percurso virtual, mas divulgar a informação, sensibilizar e mobilizar as pessoas para que discutam e participem de campanhas contra o trabalho infantil", disse Alice Watson, da assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome que trabalha na organização da Conferência.

A chamada "Marcha Virtual por um mundo livre do trabalho infantil" é uma iniciativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), do governo federal e da Fundação Telefônica.


A ideia se inspirou na marcha Mundial que em 1998 promoveu manifestações contra o trabalho infantil em 56 países na África, Ásia, Europa, América Latina e América do Norte, e reuniu sete milhões de marcas de mãos e pés como símbolo de apoio a essa luta.

A campanha virtual procura, além de promover a Conferência de Brasília, que terá a participação de representantes de 193 países, conscientizar sobre os 168 milhões de crianças e adolescentes que ainda trabalham no mundo, mais da metade, 85 milhões, em atividades que põem em perigo sua saúde.

Como cada internauta que curte a marcha automaticamente libera seu perfil no Facebook, no final será montado um gigantesco painel com a imagem de um molinete de vento, o símbolo mundial do combate ao trabalho infantil, no qual aparecerão as fotos de todos os participantes.

Na página é possível obter informações sobre a situação de menores "afetados, envolvidos ou vítimas do trabalho infantil, e as iniciativas desenvolvidas para combater o problema".

Entre as informações se destaca a meta a que se propuseram os países da ONU para erradicar até o ano 2016 as piores formas de trabalho infantil. 

Acompanhe tudo sobre:InternetRedes sociaisTrabalho infantil

Mais de Tecnologia

Como Bloo, o YouTuber virtual, virou fenômeno global com ajuda da inteligência artificial

Site da Centauro, do grupo SBF, passa por falha de segurança

Meta apoia proposta europeia de "maioridade digital", desde que para todos os serviços online

Depois de dois anos, vendas de iPhones na China voltam a crescer e sobem 8% no segundo semestre