Tecnologia

Mais de 20% dos usuários terão smartphones no fim do ano, prevê TIM

Otimista, a TIM prevê que smartphones e webphones estarão nas mãos de 20% dos clientes que possuem planos pré-pagos e de 50% dos que usam planos pós-pagos

A procura por smartphones é muito maior entre os clientes de planos pós-pagos do que entre aqueles que usam planos pré-pagos (Divulgação)

A procura por smartphones é muito maior entre os clientes de planos pós-pagos do que entre aqueles que usam planos pré-pagos (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 10h09.

São Paulo -- A TIM tem uma meta ousada no que diz respeito à penetração de smartphones/webphones em sua base de assinantes: superar 20% entre pré-pagos e 50% entre clientes de planos pós-pagos. "Queremos, em 15 meses. dar um salto que os países desenvolvidos levaram cinco anos para atingir. E com uma diferença importante: sem subsidiar os aparelhos", afirmou o presidente da TIM, Luca Luciani.

O otimismo do executivo se baseia nos números do primeiro trimestre e de abril da operadora. Entre janeiro e março, a TIM vendeu 2,3 milhões de aparelhos, sendo 40% smartphones e webphones. Somente em abril foram vendidos 1,4 milhão de telefones móveis, dos quais mais da metade eram smartphones e webphones. Os clientes, portanto, estão sendo atraídos não pelo subsídio, mas pelos planos de serviços da TIM.

Ao mesmo tempo, a operadora comemora o sucesso da sua oferta de acesso ilimitado à Internet pelo celular por R$ 0,50/dia, o Inifinity Web, que registra, atualmente, 1,3 milhão de usuários por dia, cinco vezes mais que a quantidade verificada em agosto de 2010, quando o plano foi lançado. "O mercado global de telecomunicações está crescendo em dados. E, para isso, os smartphones são essenciais", acrescentou, Luciani.

Subsídio

Segundo Luciani, o dinheiro economizado com o subsídio de aparelhos será aplicado em infraestrutura. Dois anos atrás, quase a metade dos gastos da operadora era destinada ao subsídio de aparelhos. No primeiro trimestre de 2011, essa participação caiu para 15%. O impacto positivo dessa estratégia no Ebitda da empresa foi de R$ 150 milhões entre janeiro e março deste ano.

Para se ter uma ideia, o subsídio médio por aparelho caiu 76% em 12 meses, baixando de R$ 95 para R$ 23. "Em vez de botar dinheiro em um ativo que dura um ano, vamos aplicar em ativos que duram 15 anos: a rede de telecomunicações", disse Luciani. A empresa promete investir principalmente no chamado backhaul, a parte da rede que interliga seu núcleo, ou backbone, às subredes periféricas. 

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