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Maioria de operações bancárias são pela internet ou celular

No primeiro semestre de 2013, a participação média mensal dos canais internet e mobile foi 51%, ante 46% no primeiro semestre de 2012


	Celular: quantidade de transações no canal mobile teve um aumento de 237% 
 (Getty Images)

Celular: quantidade de transações no canal mobile teve um aumento de 237%  (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 06h29.

Brasília – As operações bancárias por dispositivos móvies - mobile banking (celular e tablets) e pela internet já respondem por mais da metade das operações no Brasil, conforme levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) realizada com cinco instituições bancárias – Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú Unibanco e Santander.

No primeiro semestre de 2013, a participação média mensal dos canais internet e mobile foi 51%, ante 46% no primeiro semestre de 2012.

Segundo a Febraban, a maior responsável pelo aumento da relevância dos meios digitais nos últimos anos é a plataforma para dispositivos móveis (mobile), composta pelos aplicativos de bancos instalados em smartphones e tablets.

Entre junho de 2012 e junho de 2013, a participação do canal mobile subiu de 3% para 6,2% do total de transações na amostra dos cinco bancos selecionados.

A quantidade de transações no canal mobile nesse mesmo grupo passou de 244 milhões, no primeiro semestre de 2012, para 822 milhões, no mesmo período do ano seguinte – um aumento de 237%.

Em um dos bancos pesquisados, a participação do mobile já chega a 10% das transações totais.

A Febraban faz algumas orientações quanto a segurança no uso dos smartphones e internet para acesso a transações bancárias.

Uma sugestão é, ao comprar um aparelho usado, restaurar as configurações originais do produto para que ele volte a funcionar com o padrão de segurança estabelecido pelo próprio fabricante.


Também é importante evitar a compra de celulares que tenham sofrido jailbreak, ou seja, desbloqueados ilegalmente, pois essa prática pode impedir a atualização do sistema operacional e, assim, prejudicar segurança do usuário, diz a Febraban

A federação dos bancos alerta também para a importância dos programas de proteção contra software malicioso (malware). Dependendo do sistema operacional do aparelho, como Android ou iOS, há diversas opções de ferramentas de segurança, como Avast e Norton.

Há ainda vários aplicativos que armazenam dados de forma criptografada.

Como os dispositivos móveis são mais suscetíveis a perda ou roubo, a Febraban também orienta que se façam cópias (backups) dos dados guardados no aparelho, como fotos e contatos.

Para smartphones e tablets, a Febraban orienta os usuários a ativarem a opção de exclusão dos dados do aparelho, em caso de tentativas de acesso com senha incorreta; e, se possível, habilitarem a função de geolocalização para que o dispositivo seja encontrado e bloqueado à distância.

Além desses cuidados, os clientes devem ficar atentos aos sites falsos, que costumam solicitar muitas informações confidenciais, justamente porque precisam delas para acessar as contas de clientes.

A federação lembra que fraudadores costumam utilizar a “técnica da ansiedade”, que supõe a necessidade de o cliente atualizar os dados com rapidez, sempre impondo uma condição: se você não atualizar seus dados agora, sua conta será cancelada.

Para não cair em armadilhas, a Febraban orienta que os usuários conheçam bem o site de seu banco, tentando memorizar a aparência da página do cliente e a sequência da inserção de senhas solicitadas.

A entidade também recomenda que os clientes acompanhem os lançamentos nas contas bancárias e, caso seja constatada alguma anormalidade, entrem em contato imediatamente com o banco para informar o ocorrido.

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