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Londres vai usar calor do metrô para aquecer residências

Com a iniciativa, a prefeitura espera não só reduzir a conta de energia mas cortar as emissões de carbono da cidade em 60%


	Metrô: projeto vai reduzir a conta de energia e cortar as emissões de carbono de Londres em 60%
 (Getty Images)

Metrô: projeto vai reduzir a conta de energia e cortar as emissões de carbono de Londres em 60% (Getty Images)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 19h15.

São Paulo – Pensa em quantas vezes já não passou sufoco dentro do metrô em dias abafados? Atento a essa experiência “sudorenta”, que não é exclusividade brasileira, a prefeitura de Londres vai utilizar o calor produzido no agitado metrô para suprir a demanda de energia para aquecimento das residências.

Com a iniciativa, a prefeitura espera não só reduzir a conta de energia, mas cortar as emissões de carbono da cidade em 60%, já que ao invés de usar termelétricas a carvão, extremamente poluentes, a cidade aproveitará uma energia limpa e disponível que vem de baixo da terra.

O projeto vai desviar o calor de um grande poço de ventilação para uma rede térmica que se conecta a centenas de casas. A ideia é aproveitar o calor gerado pelos passageiros, vagões e por outras máquinas para suprir a necessidade de aquecimento das residências durante os dias frios.

O plano nasceu de uma colaboração entre o irreverente prefeito da cidade, Boris Johnson, o Conselho de Islington e o Transport for London. "Nós precisamos fazer todo o possível para gerar energia de forma mais segura, rentável e sustentável. Ao apoiar a energia de origem local e redes de calor, podemos não só poupar dinheiro, mas também impulsionar a inovação, o emprego e o crescimento neste setor" , disse Matthew Pencharz , conselheiro sênior do prefeito sobre o meio ambiente e energia.

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