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Links são cada vez menos relevantes no Facebook

Rede social caminha para se tornar o próximo YouTube

FACEBOOK: A empresa se recusou a interceptar dados de dois investigados por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico / Peter Macdiarmid/Getty Images (Peter Macdiarmid/Getty Images)

FACEBOOK: A empresa se recusou a interceptar dados de dois investigados por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico / Peter Macdiarmid/Getty Images (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 17 de agosto de 2017 às 10h52.

Última atualização em 17 de agosto de 2017 às 10h52.

São Paulo – Os links são a modalidade de publicação menos efetiva no Facebook atualmente. Imagens, textos e principalmente vídeos têm mais importância na linha do tempo dos usuários em 2017. Os dados são de um levantamento realizado pela consultoria Socialbakers, obtido em primeira mão por EXAME.

A razão da relevância dos demais formatos de conteúdo, indica o Socialbakers, é que o Facebook busca reter os usuários em sua plataforma o máximo de tempo possível.

"Hoje, todo mundo disputa a atenção dos usuários. A briga não ocorre somente entre marcas e amigos, mas também entre as próprias redes sociais. Cada uma delas quer que os usuários gastem mais tempo dentro de seu território, consumindo informações e publicidades disponíveis. Não é interessante para o Facebook enviar os usuários para outro site, correndo o risco de não tê-los de volta em seguida", disse, em nota a EXAME, Cassia Messias, country manager da Socialbakers Brasil.

Links-no-Facebook

- (Socialbakers)

O relatório indica um mudança de comportamento no consumo de conteúdo no mesmo ano, 2016, em que mais de 60% dos acessos a redes sociais vieram dos smartphones.

O consumo global de vídeos chegou a representar 4.375.000 terabytes por mês, dados de internet necessários para que você possa assistir os vídeos com reprodução automática no Facebook. Para 2017, a consultoria estima que o valor chegar a 7.225.123 terabytes.

A perda de relevância dos links na linha do tempo dos internautas havia sido indicada por executivos do próprio Facebook. A rede social caminha para se tornar uma plataforma de vídeos, como é o YouTube atualmente.

 

 

 

 

 

 

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