Tecnologia

LinkedIn vê forte crescimento no Brasil e América Latina

Segundo executivo, rede social poderá dobrar sua base de 13 milhões de usuários no Brasil nos próximos dois anos


	App do LinkedIn: com 238 milhões de usuários em todo o mundo, o LinkedIn relatou um aumento de 59% em sua receita no segundo trimestre
 (Tim Boyle/Bloomberg)

App do LinkedIn: com 238 milhões de usuários em todo o mundo, o LinkedIn relatou um aumento de 59% em sua receita no segundo trimestre (Tim Boyle/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 19h42.

São Paulo - O LinkedIn poderá dobrar sua base de 13 milhões de usuários no Brasil nos próximos dois anos, disse um executivo da empresa norte-americana que vê oportunidades em um país fascinado pelas redes sociais e com o mercado de trabalho aquecido.

A empresa é o último peso pesado do ramo a abrir um escritório em São Paulo, o centro financeiro do país de 194 milhões de habitantes que abraçou com entusiasmo redes sociais como Facebook e o twitter.

"Somos a terceira maior base de usuários depois dos EUA e a Índia, com mais de 13 milhões de usuários", disse Osvaldo Barbosa de Oliveira, gerente da LinkedIn no Brasil. "Se mantivermos esse ritmo, talvez dupliquemos (os usuários) em poucos anos".

"Nossa perspectiva é ter uma penetração cada vez maior no mercado de profissionais e de estudantes que ingressam no mercado", disse em recente entrevista à Reuters.

Com 238 milhões de usuários em todo o mundo, o LinkedIn relatou um aumento de 59 por cento em sua receita no segundo trimestre devido à venda de programas de contratação de profissionais e em anúncios publicitários.

Apesar da recente desaceleração da economia, o Brasil manteve o desemprego em níveis históricos e as empresas queixam-se da dificuldade em achar mão-de-obra qualificada.

"O potencial é muito grande", disse Oliveira. "O Brasil sem dúvida é um pais prioritário".

Oriunda de Mountain View, a companhia que começou como uma rede de conexões entre profissionais agora busca transformar-se em uma plataforma de serviços e conteúdo especializado mais ampla.


Como ocorre em outras redes sociais, quando mais usuários tiver e quanto mais conhecimento sobre suas preferências, maior é o ganho com venda de publicidade.

No Brasil, o LinkedIn almeja os consumidores de maior renda. Um estudo divulgado nessa semana sugere que 99 por cento deles utilizam as redes sociais.

"Nos EUA é cerca de 87 por ceno", disse Jennifer Graze, chefe global de serviços financeiros do LinkedIn.

America Latina, Forte Crescimento

A América Latina, um mercado pouco saturado, onde milhões de recém chegados à classe média estão descubrindo a internet a partir de seus celulares, aparece com cada vez mais força no radar da empresa.

O linkedIn tem 5 milhões de usuários no México, 3 milhões na Argentina e outros 12 milhões no resto do continente. Chile e Colômbia são vistos pela empresa como mercados atraentes.

"América Latina é um mercado de rápido crescimento para nós", explica Grazel. "Vemos um crescimento anual entre 50 e 60 por cento (em usuários)".

A receita do LinkedIn nas "outras Américas", que envolve a América Latina e o Canadá, subiu 78,5 por cento, para 26,8 milhões de dólares no segundo trimestre comparado ao mesmo período de 2012.

Oliveira, gerente do LinkedIn no Brasil, recusou dizer a porcentagem correspondente à América Latina.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaInternetLinkedInRedes sociais

Mais de Tecnologia

Apple deve lançar nova Siri similar ao ChatGPT em 2026, diz Bloomberg

Instagram lança ferramenta para redefinir algoritmo de preferências dos usuários

Black Friday: 5 sites para comparar os melhores preços

China acelera integração entre 5G e internet industrial com projeto pioneiro