Tecnologia

LinkedIn foi invadido por hackers. Mude sua senha já!

6,5 milhões de senhas e nomes de usuários da rede social LinkedIn foram roubados por criminosos, apontam especialistas

As senhas do LinkedIn apareceram num site russo frequentado por crackers (Justin Sullivan/Getty Images)

As senhas do LinkedIn apareceram num site russo frequentado por crackers (Justin Sullivan/Getty Images)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 6 de junho de 2012 às 17h41.

São Paulo — O LinkedIn, a principal rede social com foco no relacionamento profissional, foi invadido por cibercriminosos, dizem especialistas em segurança. Os crackers teriam roubado 6,5 milhões de senhas e nomes de usuários, ganhando acesso irrestrito às contas no site. A recomendação é que todos os usuários troquem suas senhas imediatamente.

A notícia parece ter sido dada primeiro pelo site norueguês Dagens IT. As senhas vazaram num site russo frequentado por crackers. Depois, alguns especialistas em segurança avaliaram os dados publicados e concluíram que são mesmo do LinkedIn. “Muitas pessoas confirmam. Suas senhas foram localizadas na lista de 6,5 milhões que vazou ou foi furtada do @linkedin”, escreveu no Twitter, Per Thorsheim, especialista que se diz “apaixonado” por senhas.

Mikko Hypponen, diretor de pesquisas da empresa finlandesa F-Secure, escreveu: "Primeiro, mude sua senha no LinkedIn. Depois, prepare-se para os e-mails de scam dizendo que você deve clicar num link para mudar sua senha, apontando para sites malignos. Eles virão." Ainda de manhã, o LinkedIn publicou, em sua conta no Twitter, uma mensagem dizendo que está investigando o problema: “Nossa equipe está examinando agora os relatos de senhas roubadas. Fique ligado para mais informações”.

Atualização (17:30)

O LinkedIn publicou, nesta tarde, em seu blog, um comunicado onde reconhece que senhas do site foram furtadas. Nele, o brasileiro Vicente Silveira, diretor de produto do LinkedIn, diz que a empresa invalidou as senhas comprometidas e enviou e-mail aos usuários afetados pedindo que criem novas senhas.

Silveira diz que as mensagens enviadas não contêm links. O usuário precisa abrir seu browser e ir até o LinkedIn para recriar a senha. Também alerta que as pessoas não devem clicar em links contidos em mensagens pedindo que criem nova senha no LinkedIn, já que essas mensagens são, em princípio, falsas.

O post termina com o habitual pedido de desculpas: "Pedimos sinceras desculpas pela inconveniência que isso causou aos nossos membros. Nós levamos a sergurança dos nossos membros muito a sério".

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