Tecnologia

LinkedIn denuncia censura na China

Rede social está organizando uma campanha pró-democracia virtual após a revolução na Tunísia

LinkedIn: convocação na internet pede que chineses protestem contra a censura (Justin Sullivan/Getty Images)

LinkedIn: convocação na internet pede que chineses protestem contra a censura (Justin Sullivan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2011 às 10h31.

Pequim - O site americano LinkedIn, rede social profissional na internet, anunciou nesta sexta-feira que está bloqueado na China, depois de ter sido o vetor de uma campanha pró-democracia virtual, inspirada na "revolução do jasmim" da Tunísia.

"Confirmamos que o acesso ao LinkedIn está bloqueado para algumas pessoas na China. Isto parece ser parte de uma operação (de censura) mais ampla atualmente em curso na China e que afeta outros sites", afirmou à AFP Hani Durzy, porta-voz da empresa.

Uma convocação feita pela internet, inspirada nos movimentos de protesto no mundo árabe, convida os chineses a participar em protestos todos os domingos em 13 cidades para pedir maior transparência ao governo e liberdade de expressão.

As tentativas da AFP de acessar o LinkedIn em Pequim nesta sexta-feira foram infrutíferas.

"Tenho praticamente certeza de que foi bloqueado porque continha muitas mensagens sobre as convocações para as manifestações do jasmim", declarou Jeremy Goldkorn, chefe de redação do site danwei.org, também bloqueado pela censura.

Criado na Califórnia em maio de 2003, o LinkedIn busca relacionar profissionais, que podem acessar contatos e ampliar a rede de informações.

O LinkedIn tem 85 milhões de membros em 200 países, metade deles nos Estados Unidos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEmpresasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaInternetLinkedInRedes sociais

Mais de Tecnologia

Huawei lança smartphone com sistema operacional próprio em resposta às sanções dos EUA

Xiaomi Redmi Note 12S: quanto vale a pena pagar na Black Friday?

Musk pode comprar o canal MSNBC? Bilionário faz memes sobre possível aquisição

Influencers mirins: crianças vendem cursos em ambiente de pouca vigilância nas redes sociais