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Larissa Manoela, da LariCel: "Sempre tive um lado empreendedora"

Com mais de 2,5 mil chips de telefonia vendidos por sua operadora desde o lançamento no início da semana, a atriz conhecida do público infanto-juvenil conta como foi se aventurar no mundo dos negócios

A operadora Lari Cel é uma parceria da artista com a Dry Company, uma operadora virtual da Surf Telecom, agregadora de operadoras virtuais que usa a infraestrutura da TIM (Foto/Reprodução)

A operadora Lari Cel é uma parceria da artista com a Dry Company, uma operadora virtual da Surf Telecom, agregadora de operadoras virtuais que usa a infraestrutura da TIM (Foto/Reprodução)

O nome da atriz Larissa Manoela é muito forte entre o público jovem. Uma prova é que no início desta semana ela anunciou o lançamento de sua operadora virtual de telefonia celular, a LariCel, e em seis dias quase 2,5 mil chips foram vendidos. A aposta do novo negócio é justamente a proximidade com a artista, que promete oferecer conteúdo exclusivo e personalizado aos clientes.

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Usando um formato de serviço que se vale da infraestrutura da TIM, o MVNO, na qual Correios Celular, Fluke e Todes também operam, são ofertados planos a partir de R$ 25, no qual o WhatsApp  é ilimitado e o pacote de dados é de 1,5 GB.

A atriz concedeu uma entrevista à Exame, e contou como o seu nome foi encabeçar uma operadora, sua nova relação com o mundo dos negócios e como lida com o poder de influência sob os mais jovens. Veja os principais trechos:

Como surgiu a ideia da Laricel?

A LariCel é uma operadora MVNO [ sigla em inglês para operadora móvel virtual], um modelo que é super comum nos EUA e Europa, mas que aqui ainda é novidade. A Dry Company estava procurando um rosto para se conectar com o público mais jovem e eu achei superinteressante colocar meu nome nesse projeto que já chegou causando. Eles já são conhecidos por fazer algo similar com chips de times para fãs de futebol. No caso da LariCel, foi um processo de um ano de pesquisa para ver todos os detalhes e para conseguir uma estrutura bacana para fazer uma operadora que ofereça benefícios para os usuários. E, acima de tudo, que traga uma oferta de serviço de telefonia que caiba no bolso das pessoas e que as deixe satisfeitas.

E qual é exatamente a sua atuação na nova empresa? Vai além do licenciamento do seu nome?

Eu sou a porta-voz e levo comigo o nome dessa nova empreitada. Além disso, eu sou cliente de operadora há muitos anos e, agora tendo a minha própria, eu tenho a chance de colocar o que sempre esperei de uma empresa do tipo. Também vou ouvir o meu público para trazer ajustes e novidades, construindo a LariCel com esse feedback.

Por que alguém mudaria para a LariCel?

Além dos planos de internet, estamos pensando em trazer benefícios especiais que vão além do serviço de telecomunicações. Teremos uma análise da relação dos usuários com a LariCel, por isso da para premiar os cliente de forma personalizada. A ideia é gerar conexão com quem me segue. Um exemplo seria presentar com um novo smartphone no dia do aniversário ou abrir a minha casa em Orlando em uma viagem para Disney. Algo sempre envolto no universo relacionado a mim.

Esse é um sinal de que você quer se envolver mais com o mundo dos negócios? Existe a chance de vermos uma empresa sob o seu comando? 

Eu acho que sim. Eu sempre tive esse lado de querer empreender e fazer a diferença nesse universo que é sempre carente de coisas legais. Como eu tenho esse alcance tão grande, quero usar a minha voz para transformar se valendo de influências positivas e de consumo consciente. Acredito que esse seja o meu proposito dentro do empreendedorismo.

Como você lida com o fato de ter poder de influência com o público jovem?

É algo que já existe na minha vida desde muito cedo. Desde a novela Carrossel, que foi um marco na minha carreira, eu já tinha noção do quanto eu poderia influenciar as pessoas com as minhas personagens e também com minhas decisões como Larissa Manoela. Isso sempre foi levado como uma responsabilidade, apesar de ser sempre bem tranquilo. E claro, eu sempre tive acompanhamento para lidar com tudo.

Você projeta se tornar uma liderança feminina? Qual é a importância que você da pra isso?

Eu sou uma referência para meu público, mas também tenho as mulheres que me inspiram, e acho que isso é muito importante para as pessoas. Acho incrível ver que uma geração de mulheres está vindo com a cabeça mirando em empreender e transformar. Eu vejo isso até em amigas minhas. E o poder disso é muito forte, principalmente, por mostrar que as mulheres são capazes apesar dos desafios. Também acredito na união de forças para poder fazer com que a figura da mulher se torne mais presente e mais valorizada no mercado. No meu caso, no mundo dos negócios, eu ainda tenho muito o que aprender com as pioneiras.

Qual seria sua referência para esse momento onde está tirando um pé do mundo artístico para colocar no empreendedorismo?

É a Selena Gomez. Eu gosto muito dela pelo fato de ser uma artista completa. Ela atriz, cantora e empreendedora. Atualmente, trabalha com sua própria marca de cosméticos. Ela também teve uma fase de transição quando saiu da Disney, algo parecido com o que eu vivo. Era uma referência quando eu era pequena, e segue agora, quando já estou mais madura.

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